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INVENTÁRIO FLORESTAL EM PERNAMBUCO

Pernambuco terá um novo Inventário Florestal

O levantamento servirá de subsídio para a formulação de políticas públicas de desenvolvimento, uso e conservação.
“O inventário Florestal fará uma radiografia da Biomassa florestal e do estoque de carbono em Pernambuco. E servirá de base para discussões de políticas públicas para a biodiversidade e espécies em extinção os quais serão fundamentais a manutenção da vida”, é assim que o Gerente do Programa  Mata Atlântica e Biodiversidade da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Josemario Lucena, define a importância do inventário florestal para o Estado. O engenheiro florestal, mestre em ciências florestais foi o responsável por trazer a equipe do Serviço Florestal Brasileiro para uma reunião na sede da Semas. O convite começou ainda no ano de 2013, mas o encontro só foi realizado neste ano.
O último levantamento foi realizado nos anos 90 e utilizava uma metodologia diferente da atual, visando apenas o monitoramento de estoques de madeira. Entre os dados que serão analisados com a nova metodologia estão a identificação botânica e coleta de material, como solo e folhas, para análise com precisão em herbários; além de entrevistas sócio econômicas, onde os técnicos irão fazer um levantamento junto aos usuários da floresta nas proximidades do ponto amostral, para saber a dependência delas com os recursos florestais, a utilização para alimentar gado ou utilização de lenha para cozinhar.  Com o inventário será possível fazer o monitoramento dos estoques de biomassa e carbono, a biodiversidade, a saúde e a vitalidade das florestas, o manejo florestal e a importância social que as florestas desempenham nos dias de hoje. No Nordeste, os inventários dos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará já foram concluídos e o próximo será a Bahia. Santa Catarina foi o primeiro estado do país a ter seu inventário concluído. O chefe da Unidade do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), com sede em Natal, Newton Barcellos, afirma que o inventário só traz benefícios. “A população que é dona do meio ambiente sai ganhando, porque esse inventário mostra uma série de dados de planejamento que vem acontecendo com as florestas, onde devemos proteger, recuperar e preservar”, disse Newton, que participou da reunião no Recife junto com Joberto Freitas, diretor de informações do Serviço Florestal Brasileiro.
A nova metodologia foi escolhida pelo Ministério do Meio Ambiente através de estudos realizados em outros países que já fazem o inventário, como a Índia, Finlândia, Noruega e Canadá. O Inventário Florestal produzirá informações que poderão subsidiar a elaboração de relatórios para acordos e convenções internacionais, dos quais o Brasil é signatário, como a Convenção da Biodiversidade, a Convenção das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas, o Fórum Mundial das Nações Unidas sobre as Florestas, o Acordo Internacional de Madeiras Tropicais (OIMT) e a Avaliação Global dos Recursos Florestais (FRA) da FAO, das Organizações das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação.

A previsão é que o inventário de Pernambuco esteja concluído em 2016, porque ainda vai passar por todos os trâmites legais de licitação para a contratação da empresa que vai coletar os dados. 

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