Pular para o conteúdo principal

PF pede prorrogação de inquérito contra Temer

Caso Odebrecht: PF investiga acerto de R$ 10 milhões ocorrido no Palácio do Jaburu, residência oficial do presidente
Aguirre Talento e Bela Megale – O Globo
A Polícia Federal (PF) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prorrogação por mais 60 dias de um dos inquéritos que miram o presidente Michel Temer (PMDB) – cujo foco da investigação é um acerto da Odebrecht no valor de R$ 10 milhões para o partido durante um jantar no Palácio do Jaburu em 2014, conforme a delação dos executivos da empresa.
Naquele ano, Temer foi candidato à vice-presidência na chapa de Dilma Rousseff. O peemedebista participou do jantar onde ocorreu o acerto, segundo os delatores. O presidente nega que tenha cometido qualquer irregularidade.
No pedido, a PF enfatiza que há necessidade de mais tempo para avançar na investigação e realizar novas diligências, dentre elas a tomada de novos depoimentos. A solicitação será encaminhada para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e depois precisa ser autorizada pelo ministro relator do caso no STF, Edson Fachin.
Nas últimas semanas, os investigadores ouviram pessoas envolvidas no transporte de valores e entrega de dinheiro vivo para o escritório do advogado José Yunes, amigo de Temer. Ao menos dois deles confirmaram terem feito entregas no local, o que corrobora a delação da Odebrecht. Segundo os delatores, parte do dinheiro acertado no jantar no Jaburu teria sido pago via Yunes. Também seriam beneficiários o então candidato ao governo de São Paulo em 2014, Paulo Skaf (PMDB), e o ministro da Casa Civil Eliseu Padilha (PMDB), segundo os delatores. Todos eles negam o recebimento de recursos ilícitos e o envolvimento com irregularidades.
Além desse caso, Temer também é investigado no inquérito dos Portos, que apura se ele recebeu propina para beneficiar empresas do setor portuário. Este inquérito é conduzido por outro ministro, Luís Roberto Barroso.
http://www.blogdomagno.com.br/ver_post.php?id=189980

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mapa das facções em presídios brasileiros

'Fi-lo porque qui-lo': aprenda gramática com frase histórica de Jânio Quadros

FI-LO PORQUE QUI-LO                       Vamos lembrar um pouco de história, política e gramática?                     O ex-presidente Jânio Quadros gostava de usar palavras difíceis, construções eruditas, para manter sua imagem de pessoa culta. Diz o folclore político que, ao ser indagado sobre os motivos de sua renúncia, em 1961, teria dito: "Fi-lo porque qui-lo".                     Traduzindo para uma linguagem mais acessível, mais moderna, ele quis dizer "fiz isso porque quis isso", ou, simplificando, "fiz porque quis".                     Esse "LO" nada mais é que o pronome oblíquo "O", que ga...

Vimos ou viemos à reunião?

Nós VIMOS ou VIEMOS à reunião? Muita gente tem dúvida na hora de flexionar o verbo VIR. Quer um exemplo: Como você diria: “Nós VIMOS ou nós VIEMOS à reunião?” A resposta é: depende. Sim, depende do tempo a que nos referimos. A forma VIMOS é do presente do indicativo. Por exemplo:  “VIMOS, por meio desta, solicitar..." (o verbo VIR está na 1ª pessoa do plural, no presente do indicativo); A forma VIEMOS é do pretérito, do passado. Exemplo: "Ontem nós VIEMOS à reunião." (o verbo VIR está também na 1ª pessoa do plural, mas desta vez no pretérito perfeito do indicativo). Muita gente evita usar o presente, porque a forma VIMOS é, também, o passado do verbo VER: "Nós o vimos ontem, quando saía do escritório".  Para não ter dúvidas sobre qual é o verbo que está sendo usado (o VIR ou o VER), ponha o verbo no singular. Veja: “VENHO, por meio desta, solicitar...” (essa é a 1ª pessoa do singular, em vez de VIMOS, 1ª do plural); “Eu o VI ontem, quando saía do escritório” (e...