Juiz aponta ‘poupança de propinas’ para Puccinelli, preso nesta sexta
Político do MDB é investigado por fraudes em licitações e superfaturamento de obras que totalizam, segundo MPF, mais de 235 milhões de reais de prejuízoEstadão Conteúdo
Estadão Conteúdo
O ex-governador de Mato Grosso do Sul André Puccinelli (MDB) foi preso nesta sexta-feira pela Polícia Federal (PF). Também foram presos os advogados André Puccinelli Júnior, filho do ex-governador, e João Paulo Calves. Os mandados de prisão foram expedidos pela 3ª Vara Federal de Campo Grande a pedido do Ministério Público Federal (MPF).
De acordo com informações na decisão do juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira, Puccinelli tinha uma “poupança de propinas”. Investigação da Polícia Federal, da Controladoria Geral da União (CGU) e da Receita indica o pagamento de propinas ao ex-governador durante seu mandato entre 2007 e 2015.
Os repasses eram feitos, segundo os investigadores, por meio de entregas em dinheiro vivo ou em depósitos a título de pagamentos de notas fiscais frias (sem prestação de serviço) por pessoas jurídicas indicadas por Puccinelli, dentre elas o Instituto Ícone — cujo proprietário “de fato”, para o MPF, é o ex-governador.
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