A defesa de Michel Temer planeja reagir ao que considerou uma ofensiva do ministro Luís Roberto Barroso, que mandou abrir as contas bancárias do presidente e apurar suspeitas de vazamento de informações do inquérito que conduz no Supremo Tribunal Federal. Após dizer que os dados apontados pelo ministro foram encontrados no site do STF, os advogados questionarão o sigilo da investigação, argumentando que o presidente tem o direito de saber o que há contra ele.
Embora o Palácio do Planalto tenha prometido apresentar os extratos bancários de Temer, seus advogados também pretendem discutir a legalidade da ordem de Barroso, que se estende à movimentação financeira do presidente desde 2013.
Temer era vice de Dilma Rousseff (PT) na época. Segundo a Constituição, argumentam os advogados, ele não poderia ser responsabilizado agora por atos anteriores ao exercício do mandato de presidente. (Painel – Folha de S.Paulo)
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