Líder nas intenções de voto para as eleições presidenciais em cenários sem Lula, o ex-capitão do Exército e deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) usou as suas redes sociais para opinar sobre a intervenção federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro. E atirou para todos os lados, a começar sobre Michel Temer.
“O exemplo tem que vir de cima. Logo deveria Temer e Ministros envolvidos em corrupção afastarem-se do Poder para que a faxina tenha legitimidade!”, disse o parlamentar.
Segundo o congressista, que garante apoiar a intervenção federal que repassou a segurança no Estado às Forças Armadas por meio de decreto presidencial, é preciso dar retaguarda jurídica aos agentes, garantindo que nenhum dele será investigado por atitudes cometidas durante o período de intervenção.
"O que falta ao nosso policial militar, civil, federal, agente penitenciário, da Polícia Rodoviária Federal, e passando pelos integrantes das Forças Armadas para cumprir a sua missão é retaguarda jurídica, o excludente de ilicitude em operação. [É] uma garantia que lá na frente não será submetido a uma auditoria militar ou a um tribunal do júri. Só tratando essa questão a partir disso podemos discutir segurança no Rio de Janeiro e no Brasil", opinou.
No Twitter, o presidenciável havia dito que, "sem mudarmos as Leis, que protegem os marginais, essa intervenção será apenas um remendo".
Bolsonaro criticou a forma com que a intervenção foi decidida – "nos porões do Palácio do Planalto, longe dos integrantes das Forças Armadas" –, e destacou acreditar que tudo não passe mais uma vez de "um remendo", questionando as chances de sucesso. Todavia, ele defendeu ações energéticas e, se necessário, mais violência na capital fluminense.
"A insegurança no Rio de Janeiro tem que ser combatida com energia ou, se for o caso, com mais violência ainda. E com o excludente de ilicitude para o nosso agente da lei. Deus salve o nosso Rio de Janeiro", completou o ex-capitão do Exército.
Em outra mensagem, o deputado defendeu que o presidente Michel Temer (MDB) deveria "dar o exemplo" e deixar o cargo, junto com os seus principais ministros, para que "a faxina tenha legitimidade", fazendo referência às acusações de corrupção que pairam sobre a atual cúpula do governo federal. (247, com Sputnik)
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