Denúncias na Lava Jato
Partidos ignoram denúncias na Lava-Jato e não investigam filiados
O Globo - Sérgio Roxo
Apesar da avalanche de acusações levantadas pela Lava-Jato contra políticos, os órgãos internos dos partidos destinados a fiscalizar a postura ética de seus filiados têm tido atuação quase nula. Nos três anos da operação, 98 integrantes do PP, PT, PMDB e PSDB — as quatro siglas com mais implicados — foram citados em delações, mas as legendas fecharam os olhos para praticamente todas as denúncias relatadas.
Não é por falta de normas que as punições não ocorrem. Os estatutos e códigos de ética dos partidos condenam atos de improbidades e que ferem a ética cometidos nos exercícios de mandatos e cargos públicos, como os apontados pelos delatores. São previstos processos disciplinares que podem resultar até na expulsão do filiado.
— As acusações não envolvem só um desvio individual, mas estão relacionadas com o financiamento do conjunto do partido. A cúpulas partidárias estão no jogo e quando estão envolvidas é muito difícil a punição — avalia o cientista político Fernando Abrucio, professor da FG
Apesar da avalanche de acusações levantadas pela Lava-Jato contra políticos, os órgãos internos dos partidos destinados a fiscalizar a postura ética de seus filiados têm tido atuação quase nula. Nos três anos da operação, 98 integrantes do PP, PT, PMDB e PSDB — as quatro siglas com mais implicados — foram citados em delações, mas as legendas fecharam os olhos para praticamente todas as denúncias relatadas.
Não é por falta de normas que as punições não ocorrem. Os estatutos e códigos de ética dos partidos condenam atos de improbidades e que ferem a ética cometidos nos exercícios de mandatos e cargos públicos, como os apontados pelos delatores. São previstos processos disciplinares que podem resultar até na expulsão do filiado.
— As acusações não envolvem só um desvio individual, mas estão relacionadas com o financiamento do conjunto do partido. A cúpulas partidárias estão no jogo e quando estão envolvidas é muito difícil a punição — avalia o cientista político Fernando Abrucio, professor da FG
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