Núcleo duro do governo Temer defende que ele cancele viagens e fique no Brasil
Temer e Putin na Russa/Foto: Agência Brasil
Folha de S. Paulo - Mônica Bergamo
O núcleo duro do governo Michel Temer defende que o presidente cancele viagens e altere a agenda internacional para se dedicar exclusivamente à política interna. A hora, na opinião de alguns, é de concentrar todas as forças na luta pela sobrevivência do grupo no poder.
Um dos primeiros compromissos que devem ser cancelados é um almoço com a chanceler alemã Angela Merkel, pré-agendado para o dia 6 de julho. Ele ocorreria em Berlim, um dia antes da reunião do G-20, em Hamburgo, também na Alemanha.
A equipe econômica tenta convencer Temer a manter o compromisso -ou ao menos a agenda do G-20. O encontro terá a presença de líderes como o americano Donald Trump e o russo Vladimir Putin. A ausência de Temer poderia passar a impressão de que o Brasil está acéfalo.
Na sexta-feira (23), o Itamaraty ainda considerava a hipótese de Temer manter o almoço com Merkel.
O ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) já defendia a permanência do presidente no Brasil antes que ele embarcasse para a Rússia e para a Noruega. Foi voto vencido.
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