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Mostrando postagens de julho, 2017

Defesa de Bendine apresenta à Justiça viagem planejada

Do G1 A defesa do ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine apresentou, hoje, à Justiça Federal as reservas dos hotéis onde o cliente ficaria hospedado na Europa entre sexta (29) e o dia 18 de agosto. "Note-se que há reservas para todo o período compreendido entre os dias 29 de julho e 18 de agosto, sendo que em 19 subsequente, pela manhã, retornaria ao Brasil via Portugal, conforme já devidamente comprovado, o que evidencia que o motivo da saída – temporária – do peticionário do país era uma viagem de férias com a família, previamente organizada", diz um trecho da petição protocolada pelos advogados de Aldemir Bendine. Na sexta-feira, a defesa do ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras já tinha apresentado à Justiça Federal o extrato do cartão de crédito com as dez parcelas de uma passagem aérea. Portanto, para a defesa são "incabíveis quaisquer conjecturas acerca de uma possível fuga, a despeito da existência de passagem de retorn

PT decide por Marília

A decisão da executiva estadual do PT, de disputar em faixa própria o Governo do Estado nas eleições do próximo ano, já era esperada. E a candidata é a vereadora Marília Arraes, líder da oposição na Câmara do Recife, que não tem nada a perder. No caso de não ser bem sucedida, passará a ser um quadro para o futuro e renovará, dois anos depois, seu mandato na capital. Ao final do encontro de ontem, para não antecipar o lançamento de Marília, a direção do partido citou, além da vereadora, o nome do ex-prefeito do Recife, João Paulo, como alternativa, mas ele está fora de qualquer projeto majoritário. Tentará um mandato na Câmara dos Deputados, assim como o senador Humberto Costa, sem chances de emplacar a reeleição. O PT resolveu antecipar que terá candidatura própria 20 dias após Humberto apresentar Marília ao ex-presidente Lula. Por que o PT vai de Marília? Fato novo, cara nova, tem projeção no Grande Recife, sobrenome Arraes, dissidente do PSB, de onde migrou, e, principalmente,

Odebrecht: ainda há tempo de corrigir falhas em delação

Folha de s. Paulo - Leandro Colon A delação do fim do mundo corre sério risco de se transformar em um problema. Seis meses depois de homologada pelo Supremo Tribunal Federal, a colaboração de executivos da Odebrecht passou a ser alvo de questionamentos por parte de quem tem o dever de investigá-la.  Reportagem publicada pela Folha nesta segunda (31) mostra que a Polícia Federal identificou uma série de falhas que ameaçam a apuração das informações que 77 delatores passaram à Procuradoria-Geral da República no começo do ano.  Parecem verossímeis os relatos dos executivos. Os vídeos de seus depoimentos iniciais à PGR dão sensação de naturalidade e realidade para o funcionamento de um nefasto esquema de caixa dois e propina que envolveu a Odebrecht e políticos de variados calibres e partidos.  Mas daí concluir que isso bastava para denunciar e condenar os implicados são outros quinhentos. As ponderações que a PF tem feito nos bastidores, somadas à lentidão com que os inquérito

Bancadas boi, bala e Bíblia fazem pedidos ao governo

Coincidindo com a delação do Grupo J&F e a tramitação da acusação da PGR contra o presidente, parlamentares reforçam demandas de seus interesse no governo O Estado de S.Paulo - Valmar Hupsel Filho, Gilberto Amendola, Marianna Holanda, Pedro Venceslau As principais frentes parlamentares da Câmara dos Deputados reforçaram nos dois últimos meses as demandas por pautas de seus interesses no governo federal. A investida coincidiu com a delação do Grupo J&F e o início da tramitação da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva. As chamadas bancadas “BBB” (Boi, Bala e Bíblia), que se organizam para defender temas ligados ao agronegócio, à segurança pública e à religião, abrigam 80% dos 213 deputados que não declararam publicamente como vão votar a respeito da admissibilidade ou não da acusação formal, segundo o Placar do Estado. Além de distribuir emendas parlamentares e de receber mais de uma centena de

Odebrecht: PF informa falhas nas delações

Folha de S. Paulo – Camila Mattoso A Polícia Federal identificou falhas nas  delações da Odebrecht  que, em sua avaliação, dificultam e comprometem as investigações das informações passadas à Procuradoria-Geral da República. Investigadores da PF que cuidam dos casos que estão no Supremo Tribunal Federal destacam, entre outras coisas, um exagero no número de delatores, a mudança de versão por parte de alguns deles e o fato de até hoje não terem acesso aos sistemas que embasaram as planilhas de repasses de dinheiro, caixa dois ou propina, a parlamentares. Em relatórios parciais públicos e internos, policiais apontam outros problemas, como a ausência de documentos que comprovem as narrativas dos colaboradores. Outro ponto criticado é que parte do material apresentado já fora apreendido em fases da Lava Jato. Além disso, alguns dos supostos crimes já estariam prescritos. Após a investigação da PF, caberá à PGR tomar decisões sobre possíveis denúncias contra os implicados. As

Um dia talvez, quem sabe

Carlos Brickmann Dentro de poucos dias, 2 de agosto, a Câmara decide se dá autorização para que o Supremo investigue a denúncia apresentada pelo procurador Rodrigo Janot contra o presidente Michel Temer. Temer deve ganhar de lavada: fez o que podia e o que não podia para garantir que entre 250 e 300 parlamentares o livrem da chateação. Miro Teixeira, político experiente, a favor da investigação, jogou a toalha: não há condições de ganhar a parada. Quanto à lenda de que quem votar por Temer perderá votos, continua sendo uma lenda. Temer tem só 5% de aprovação – o menor índice desde o tempo da TV a lenha. O deputado Bonifácio Andrada, velho conhecedor do jogo, diz que basta uma discreta melhora na economia para absolver quem apoiar um presidente tão mal avaliado. A leve melhora até que está acontecendo: a taxa básica de juros caiu um ponto e deve diminuir de ponto em ponto a cada reunião do Conselho de Política Monetária, a inflação continua abaixo da previsão, há uma levíssima r

Comemora ou não?

Ricardo Boechat – IstoÉ Michel Temer planeja fazer um pronunciamento à nação caso vença a votação da denúncia apresentada pela PGR no plenário da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira 2. Como a sessão deve acabar tarde, a fala ocorreria no dia seguinte. O governo quer garantir o quorum de 342 políticos no plenário, mas admite que após a marcação de presença, alguns políticos da base aliada deixem a Câmara, sem que a fuga dê a oposição os votos suficientes para a abertura de ação contra o presidente no STF.  Agora, com o núcleo central do Planalto focado na proteção a Temer, o que se percebe nos governos sãos os ministérios bem paralisados, com seus titulares trabalhando poucos dias na semanas e onde falta dinheiro para praticamente tudo. Surpreendeu a área econômica do governo, na semana passada, nota da Associação Nacional dos Procuradores da República em defesa da proposta de Orçamento para 2018 do MPF. Primeiro, ao destacar que o reajuste salarial de 16,38% para o funcion

Jantar: Temer voltou faceiro, animadíssimo, diz aliado

O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), um dos vice-líderes do governo na Câmara, falou por telefone com a reportagem do G1, minutos após participar de um encontro com Temer e outros aliados no Palácio da Alvorada. Questionado sobre se o presidente estava "tranquilo" para a votação, o deputado do PMDB respondeu: "Ele voltou faceiro do Rio. Animadíssimo".  ”Discutimos os números e a conclusão foi boa. Melhorou. [...] A ideia é não dizer número. Estamos animados, mas sem salto alto", complementou.  A reunião foi realizada para que o governo tratasse das últimas estratégias para a votação, marcada para a próxima quarta-feira (2). Perondi afirmou ao G1 na noite deste domingo (30) que a estratégia da base de Michel Temer será marcar presença na sessão destinada à votação da denúncia contra o presidente."Todo mundo vai dar presença. Essa foi a orientação", disse Perondi ao  G1 . O mapeamento feito por ministros e integrantes da tropa de choque do pre

Reforma oculta 86% das doações de pessoas físicas

Reforma Política Proposta incluída no relatório da reforma política torna sigiloso nome de quem doar até 3 salários mínimos para campanha eleitoral O deputado Vicente Cândido (PT-SP) O Estado de S. Paulo - Elisa Clavery Prestes a ser votado na Câmara, o relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP) sobre a reforma política traz em seu texto um tema polêmico: pessoas físicas que contribuíssem com até três salários mínimos para campanhas eleitorais teriam o sigilo garantido, exceto à Justiça Eleitoral. A ação que, segundo o relator, serve para preservar os doadores – que hoje têm os nomes divulgados – teria escondido 86% das contribuições de pessoas físicas feitas nas eleições de 2016, as primeiras que proibiram o financiamento empresarial. O levantamento, feito por meio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tomou por base o salário mínimo atual, de R$937. Para pesquisadores ouvidos pelo Estado, a medida atrapalharia a transparência nas prestações de contas e poderia ser u

Planalto: errou ao superestimar placar de votação

Denúncia contra Temer Blog do Camarotti O Palácio do Planalto avalia que errou na estratégia inicial de divulgar estimativas superestimadas do placar de votação da denúncia contra o presidente Michel Temer, por corrupção passiva. Alguns integrantes da tropa de choque de Temer chegaram a projetar um placar entre 260 e 280 votos pelo arquivamento da denúncia.  “Se esse número não se confirmar, haverá uma espécie de anticlímax. Isso parecerá uma derrota. Houve erro ao anunciar um otimismo exagerado. Agora o governo ficou refém dessa previsão. Qualquer número abaixo disso será recebido como um sinal de fraqueza”, disse ao Blog um interlocutor do presidente Michel Temer.  Hoje, a contabilidade mais realista indica um placar mais perto de 200 votos a favor de Temer. Bem distante dos 280 votos anunciados ao longo dos últimos dias. Diante disso, o governo já começou a fazer uma adequação de discurso. O novo enfoque é de que “o importante é o resultado da votação, e não, o placar&quo

Em volta do rombo nas contas do governo Temer

Janio de Feitas – Folha de S.Paulo Iniciada antes das eleições de 2014, a disputa pela Presidência em 2018 volta a ser predominante no processo político. Já bem notada, a contrariedade mútua de Michel Temer e Henrique Meirelles não decorre da aparente divergência de concepções econômicas entre o ministro da Fazenda e o grupo do Planalto. O jogo é apenas de política, enquanto o país se desconstrói sob a propaganda de que "a recuperação começou". A divergência exposta está no montante do rombo financeiro que o governo, fracassadas as metas prometidas para 2016 e, depois, para 2017, deve admitir neste ano. Meirelles defende o teto, estabelecido como rígido e imutável, de R$ 139 bilhões. Temer e seu grupo querem elevá-lo. Só para a pretendida vitória na Câmara contra a licença para processá-lo, Temer empenhou nas últimas semanas mais de R$ 4 bilhões em pedidos de deputados: R$ 2 bilhões em junho e R$ 2,1 bilhões até meado deste mês, cuja soma equivale a quatro vezes o empenh

Dilma escalada para defender Lula no exterior

A ex-presidente Dilma Rousseff vai defender o nome de Lula no exterior. A cúpula do PT diz que a petista se saiu bem nas palestras que fez lá fora para falar sobre o impeachment. A decisão de entregar a função a Dilma teve outro ingrediente: a resistência de Lula. Auxiliares do ex-presidente chegaram a propor, às vésperas da condenação por Sergio Moro, uma extensa agenda internacional, mas ele não topou. Antes de embarcar na caravana pelo Nordeste, dia 16, Lula fará atos na capital paulista e e na região metropolitana do Estado, da qual o PT foi varrido na eleição municipal de 2016. O ex-presidente irá a ato no Campo Limpo, na zona sul paulistana, dia 4 de agosto. Depois, visitará Franco da Rocha, dia 8, e Guarulhos, dia 14.  (Painel - FSP) http://www.blogdomagno.com.br

STF espera casos de governadores citados na Odebrecht

A reta final do mandato de Rodrigo Janot à frente da Procuradoria-Geral da República não será o foco das atenções apenas do presidente Michel Temer. A expectativa no STJ (Superior Tribunal de Justiça) é de que a PGR envie já no início de agosto os pedidos de investigação ou de arquivamento sobre os casos de quatro governadores citados na delação da Odebrecht: Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Flávio Dino (PC do B-MA), Paulo Hartung (PMDB-ES) e Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ). No total, nove governadores foram implicados na colaboração da Odebrecht. Cinco casos já estão em tramitação no STJ, todos sob sigilo. Na PGR, os pedidos de investigação estão nas mãos do vice-procurador-geral, José Bonifácio. Todos os citados pela empreiteira negaram as acusações. Alckmin sustentou, à época da menção, que “jamais pediu ou autorizou” terceiros a requisitar recursos não declarados para suas campanhas eleitorais. Pezão disse que não recebeu caixa dois e refutou a suposta titularidade de uma conta no