A reta final do mandato de Rodrigo Janot à frente da Procuradoria-Geral da República não será o foco das atenções apenas do presidente Michel Temer. A expectativa no STJ (Superior Tribunal de Justiça) é de que a PGR envie já no início de agosto os pedidos de investigação ou de arquivamento sobre os casos de quatro governadores citados na delação da Odebrecht: Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Flávio Dino (PC do B-MA), Paulo Hartung (PMDB-ES) e Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ).
No total, nove governadores foram implicados na colaboração da Odebrecht. Cinco casos já estão em tramitação no STJ, todos sob sigilo. Na PGR, os pedidos de investigação estão nas mãos do vice-procurador-geral, José Bonifácio.
Todos os citados pela empreiteira negaram as acusações. Alckmin sustentou, à época da menção, que “jamais pediu ou autorizou” terceiros a requisitar recursos não declarados para suas campanhas eleitorais.
Pezão disse que não recebeu caixa dois e refutou a suposta titularidade de uma conta no exterior. Dino e Hartung apontaram inconsistências no roteiro descrito pela Odebrecht e rechaçaram irregularidades.
O MPF também vai remeter ao STJ pedido de abertura de inquérito contra conselheiros dos tribunais de contas do Rio e da Bahia.
Quase lá Advogados do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) fizeram nova rodada de negociações com a PGR, na última semana, para tentar fechar a delação premiada do peemedebista. (Painel – Folha de S.Paulo)
Quase lá Advogados do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) fizeram nova rodada de negociações com a PGR, na última semana, para tentar fechar a delação premiada do peemedebista. (Painel – Folha de S.Paulo)
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