Pular para o conteúdo principal

Temer: aumento de imposto arrisca votação

Mas, nos bastidores, há temor de dano a capital político em hora difícil

Blog do Kennedy
O governo espera que a repercussão negativa do aumento de imposto sobre combustíveis já tenha diminuído até a semana que vem, a fim de não contaminar a tentativa de barrar na Câmara a autorização para o Supremo Tribunal Federal analisar a denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer.
O presidente avaliou que precisava sinalizar compromisso com a equipe econômica e meta fiscal, sob pena de perder mais apoio do mercado financeiro e sofrer críticas ainda mais duras do empresariado. Temer acha isso mais importante para barrar a denúncia do que o desgaste popular com a pancada no preço dos combustíveis.
Mas há preocupação com o dano que essa medida pode causar ao capital político do governo numa hora difícil.
Apesar do apelo do ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, para o Congresso aprovar a reforma da Previdência, é baixa a chance de o atual projeto seguir adiante.
Nos bastidores, o governo já admite tentar aprovar apenas a idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres. A reforma da Previdência dificilmente andará enquanto durar a guerra entre Temer e Janot na Câmara.

Já há deputados preocupados com as eleições de 2018 que dizem que essa reforma deveria ficar a cargo do próximo presidente eleito.
http://www.blogdomagno.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mapa das facções em presídios brasileiros

'Fi-lo porque qui-lo': aprenda gramática com frase histórica de Jânio Quadros

FI-LO PORQUE QUI-LO                       Vamos lembrar um pouco de história, política e gramática?                     O ex-presidente Jânio Quadros gostava de usar palavras difíceis, construções eruditas, para manter sua imagem de pessoa culta. Diz o folclore político que, ao ser indagado sobre os motivos de sua renúncia, em 1961, teria dito: "Fi-lo porque qui-lo".                     Traduzindo para uma linguagem mais acessível, mais moderna, ele quis dizer "fiz isso porque quis isso", ou, simplificando, "fiz porque quis".                     Esse "LO" nada mais é que o pronome oblíquo "O", que ga...

Vimos ou viemos à reunião?

Nós VIMOS ou VIEMOS à reunião? Muita gente tem dúvida na hora de flexionar o verbo VIR. Quer um exemplo: Como você diria: “Nós VIMOS ou nós VIEMOS à reunião?” A resposta é: depende. Sim, depende do tempo a que nos referimos. A forma VIMOS é do presente do indicativo. Por exemplo:  “VIMOS, por meio desta, solicitar..." (o verbo VIR está na 1ª pessoa do plural, no presente do indicativo); A forma VIEMOS é do pretérito, do passado. Exemplo: "Ontem nós VIEMOS à reunião." (o verbo VIR está também na 1ª pessoa do plural, mas desta vez no pretérito perfeito do indicativo). Muita gente evita usar o presente, porque a forma VIMOS é, também, o passado do verbo VER: "Nós o vimos ontem, quando saía do escritório".  Para não ter dúvidas sobre qual é o verbo que está sendo usado (o VIR ou o VER), ponha o verbo no singular. Veja: “VENHO, por meio desta, solicitar...” (essa é a 1ª pessoa do singular, em vez de VIMOS, 1ª do plural); “Eu o VI ontem, quando saía do escritório” (e...