Advogado de São Paulo argumentou que parlamentares são alvos da mesma apuração que respaldou a denúncia contra o presidente
Época – Murilo Ramos
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido apresentado por um advogado de São Paulo para barrar um grupo de deputados na apreciação que o plenário da Câmara fará da segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer.
Ricardo Luiz Ferreira, autor de pedido, afirmou que Altineu Cortês (PMDB-RJ), André Moura (PSC-SE), líder do governo na Casa, Aníbal Gomes (PMDB-CE), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) são investigados no mesmo inquérito que originou a denúncia da Procuradoria contra Temer e, portanto, “não poderão votar na fase de admissão do processo, pois se trata de causa própria de assunto que eles têm interesse individual”.
O curioso é que o autor apresentou o pedido em benefício de Temer. De acordo com ele, a presença desse grupo de parlamentares na votação poderá maculá-la, dando margem a que seja questionada no futuro.
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