O presidente Michel Temer participa de ato em memória do Holocausto, em SP
Folha de S.Paulo - Dniela Lima
A expectativa de que a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, homologue até terça-feira (31) a delação premiada dos 77 executivos da Odebrecht incomodou aliados do presidente Michel Temer.
Pessoas próximas ao presidente enxergam na "pressa" da ministra mais um sintoma de que ela busca proeminência para se firmar como líder nacional. Integrantes do governo afirmam ainda que Cármen Lúcia, agindo dessa forma, busca criar um fato "político", ampliando a ansiedade sobre o tema.
Entre integrantes do governo, a leitura é que a presidente do STF acabará dando ares ainda maiores de excepcionalidade ao episódio caso de fato chame para si a responsabilidade da homologação antes do retorno oficial dos trabalhos do Judiciário, que está em recesso. O Supremo volta ao ritmo normal no dia 1º.
A homologação é a última etapa para que o acordo seja validado juridicamente. O acordo de colaboração premiada da Odebrecht caiu nas mãos da presidente do Supremo após a morte de seu colega Teori Zavascki, em um acidente aéreo no dia 19. Ele era o relator da Operação Lava Jato na Corte.
A expectativa era a de que Teori homologasse a delação em fevereiro. Um novo relator para o caso no Supremo deve ser escolhido por sorteio.
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