O Globo - Carolina Brígido e André de Souza
À espera da indicação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que assumirá a relatoria da Lava-Jato, e com a possibilidade de a própria presidente da Corte, Cármen Lúcia, tomar para si a homologação de parte das delações de ex-executivos da Odebrecht, os investigadores avançaram no maior processo de colaboração premiada já feito no país. Os ex-funcionários da empreiteira começaram a ser ouvidos em São Paulo e em Curitiba. O herdeiro da empreiteira, Marcelo Odebrecht, deverá prestar depoimento na sexta-feira.
A ministra Cármen Lúcia poderá homologar as delações da Odebrecht de forma fatiada. Os depoimentos finais dos 77 ex-executivos da empreiteira começaram a ser tomados nesta quarta-feira e serão encaminhados ao tribunal, um a um. A tendência é que a ministra homologue as delações à medida que chegarem à sua mesa.
Cármen Lúcia poderá homologar a parte das delações que forem finalizadas ainda em janeiro, durante o recesso da Corte. Isso porque, nesse período, ela atua como plantonista no STF, responsável por tomar decisões urgentes. Em fevereiro, quando as atividades do tribunal forem retomadas, ela deverá determinar o sorteio da relatoria da Lava-Jato entre os integrantes da Segunda Turma do STF. O novo relator ficaria responsável pela homologação do restante das delações da Odebrecht.
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