O Globo
Espanto, inconformismo, protestos e retaliação marcaram os EUA e o mundo após o presidente Donald Trump suspender a admissão de refugiados — incluindo os perseguidos em seus países de origem — e barrar a entrada de cidadãos de sete países de maioria muçulmana, em alguns casos também aqueles que tenham green cards (visto de residência permanente) e estejam fora do país por qualquer motivo. Passageiros de aviões que voavam para os Estados Unidos na noite de sexta-feira foram surpreendidos com a ordem do republicano ao chegar no aeroporto. Houve protestos nos principais aeroportos do país, como o de Nova York, Washington e Chigado, onde 18 pessoas foram proibidas de entrar no país.
Enquanto eram relatados vários casos de estrangeiros barrados em aeroportos, grupos de defesa dos direitos civis entraram na Justiça, governos estrangeiros e ONU condenaram os decretos, e protestos eram realizados.
As autoridades americanas começaram a implementar a ordem executiva de Trump já na sexta-feira à noite, suspendendo o programa de recepção de refugiados durante ao menos 120 dias, enquanto as autoridades definem o futuro sistema de verificação de vistos e antecedentes. O decreto também veta a entrada de pessoas procedentes de sete países de maioria muçulmana — Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen — por 90 dias, mesmo para quem tenha vistos válidos e residência.
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