O Ministério Público de SP denunciou os 18 jovens detidos durante protesto em setembro contra o governo Michel Temer. A Promotoria pede a condenação sob acusação de formação de quadrilha e corrupção de menores. Os manifestantes foram soltos na época após um juiz considerar a prisão ilegal.
O grupo foi preso no Centro Cultural São Paulo antes da manifestação. Na ação foi registrada a infiltração do capitão do Exército Willian Pina Botelho. A instituição diz que o "monitoramento" presencial foi por causa da passagem da tocha paraolímpica, ocorrida no dia na avenida Paulista.
A denúncia do promotor Fernando Soares de Souza diz que o grupo, composto ainda por três adolescentes, se associou para danificar patrimônio e agredir PMs. O documento cita materiais que teriam sido apreendidos, como barras de ferro e máscaras. O grupo diz que eles foram plantados. Pelo pedido, jovens que estavam com itens de primeiros socorros ou só com câmera também poderão ter que responder na Justiça.
Advogados dos manifestantes sempre disseram que as prisões foram baseadas em presunção. A Justiça afirmou que não havia "mínima prova de que todos se conheciam". Segundo a PM, eles foram detidos porque confessaram que praticariam depredação. As informações são da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo deste sábado.
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