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Mostrando postagens de março, 2016

Frente em Defesa da Democracia será lançada nesta quarta-feira

Foto: Tom Dib/ Divulgação. Nesta quarta-feira (30), será lançada na Câmara dos Deputados a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Democracia. O coletivo é formado por deputados e senadores que defendem a democracia como princípio e se opõem ao processo de impeachment em análise na Câmara dos Deputados, e conta com a participação de representantes dos movimentos sociais e entidades da sociedade civil organizada. “Essa frente reúne os parlamentares que defendem a democracia, que não querem ver nosso país sob a tutela de um governo ilegítimo”, explica a deputada Luciana Santos (PCdoB/PE). De acordo com a parlamentar, a Frente pretende contribuir com o debate sobre o futuro do Brasil. “O voto dos parlamentares é que decidirá se o Brasil continuará trafegando nos trilhos da democracia ou se descambará para o golpe, amargando todas as graves consequências que esta ruptura pode causar ao país”. Para Luciana é preciso restabelecer a normalidade institucional e abrir caminho para a r

Governo quer criar centrão com força a PP, PR e PSD

Cristiana Lobo – G1 Em substituição ao PMDB, que anunciou nesta terça-feira seu desembarque do governo, a presidente Dilma Rousseff deu início a conversas para a formação de um novo bloco na Câmara, formado por PP, PR e PSD que, juntos, somam 129 votos – contra os 69 votos do PMDB. Para isso, a presidente está disposta a abrir mais espaço a esses partidos.  O "espólio" do PMDB (sete ministérios e mais de 700 cargos) está sendo disputado: o PP sonha conquistar o Ministério da Saúde; o PR, além do Ministério dos Transportes, que comanda hoje, gostaria de ter também o comando de Portos; e o PSD gostaria de ter também o Ministério dos Esportes.  Com essa reoganização do ministério, a presidente espera reunir pelo menos 172 votos, número necessário para barrar o processo de impeachment em tramitação na Câmara. Se conseguir isso, desempenho considerado difícil no quadro atual, ela se disporia a comandar um governo com minoria, mas com base mais estável. A presidente está sendo a

Governo debate risco de tentar “desconstruir” Temer

Blog do Kennedy O governo Dilma discute adotar uma estratégia de desconstrução da imagem do vice-presidente da República, Michel Temer. Alguns petistas já disseram que Temer seria o próximo a cair após um eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff. Hoje, ele foi chamado de golpista por petistas. Ministros debatem se seria o caso de elevar ainda mais o nível dos ataques, dizendo que Temer se aliou a políticos corruptos para tomar o poder. No governo, há quem ache esse caminho arriscado. O inimigo não seria Temer, mas o impeachment. Mais: o peemedebista poderia fazer um pergunta: se ele tem tantos defeitos assim, por que serviu para ser vice de Dilma durante cinco anos? A presidente tinha reunião à noite com o ex-presidente Lula para discutir linhas de reação. O governo deve oferecer os cargos do PMDB a outros partidos. Já liberou verbas nesta terça para ministérios. Segundo um ministro, a saída é ir para o que ele chamou de “varejão”. Negociar diretamente com cada depu

À vista ou a prazo

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo O desembarque do PMDB  deixa o governo zonzo, como um pugilista que leva um cruzado no queixo e passa a cambalear pelo ringue. O golpe já era esperado, mas o Planalto não fechou a guarda nem esboçou uma reação minimamente coordenada. No fim do dia, conselheiros de Dilma Rousseff pareciam desorientados, sem discurso ou estratégia para sair da lona. A  entrevista do ministro Jaques Wagner  ilustrou bem o estado de catatonia dos petistas. Seis dias depois de a presidente dizer que "queria muito" manter a aliança com o PMDB, seu chefe de gabinete declarou que o rompimento com o partido do vice chegava em "boa hora". O ministro tentou vender a tese de que a debandada abrirá espaços para uma "repactuação do governo", eufemismo para um novo loteamento em busca de votos contra o impeachment. Uma repórter quis saber quantos peemedebistas deixarão a Esplanada. "Não sei", respondeu Wagner, desta vez em tom mais

Lula divulga nota e diz ser vítima de complô

Ex-presidente divulgou nota em três idiomas para rebater acusações contra ele O Globo O Instituto Lula divulgou nesta terça-feira uma ampla nota, em três idiomas (português, inglês e espanhol), para rebater as suspeitas levantadas contra o ex-presidente pelo Ministério Público e pela Polícia Federal. No comunicado, Lula afirma ser alvo de um “complô”. Lula argumenta que não é réu em nenhuma ação. “O ex-presidente Lula não é réu, ou seja: não responde a nenhuma ação judicial que o acuse de ter praticado algum crime. A denúncia apresentada contra ele por três promotores de São Paulo, notoriamente facciosos, a partir de um inquérito considerado ilegal pelo Conselho Nacional do Ministério Público, não foi aceita pela Justiça. Portanto, não há ação”, afirma o ex-presidente. O ex-presidente reclama ainda de perseguição por parte dos investigadores e da imprensa. “Levar o ex-presidente Lula ao banco dos réus é, sim, o objetivo da plutocracia, do mass media e de agentes partidarizado

Governo prepara reforma ministerial para até sexta

Jaques Wagner fala em 'governo novo' e 'boa oportunidade' para a presidente O Globo - Catarina Alencastro e Eduardo Barretto A presidente Dilma Rousseff escalou seu chefe de gabinete, ministro Jaques Wagner, para dizer que, após o rompimento formal do PMDB, o governo prepara uma reforma ministerial, que deverá ser anunciada até sexta-feira. Wagner chegou a falar em "governo novo", pontuando que a saída do principal aliado abre uma "boa" oportunidade para que Dilma inicie uma nova fase, em que outros aliados assumam os espaços deixados pelo PMDB. Nesta terça-feira, em clima de festa e aos gritos de "Fora, PT" e "Temer presidente", o PMDB aprovou por aclamação em três minutos a moção de rompimento com o governo. - Eu creio que a decisão dele (PMDB) chega em uma boa hora. Boa hora porque oferece à presidenta Dilma uma ótima oportunidade de repactuar o seu governo. Poderia até falar de um governo novo - disse, completando em

Governo Dilma tem desaprovação de 69%, diz Ibope

Do G1 Pesquisa Ibope divulgada hoje mostra os seguintes percentuais de avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff (PT): - Ótimo/bom: 10% - Regular: 19% - Ruim/péssimo: 69% - Não sabe: 1% O levantamento do Ibope, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi realizado entre os dias 17 e 20 deste mês e ouviu 2.002 pessoas, em 142 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. Segundo a CNI, a soma dos percentuais não iguala 100% em decorrência do arredondamento. Na última pesquisa do Ibope encomendada pela CNI, divulgada em dezembro do ano passado, 9% dos entrevistados aprovavam o governo (consideravam "ótimo" ou "bom"); 70% consideravam a gestão Dilma "ruim" ou "péssima"; e 20%, "regular". O nível de confiança da pesquisa, segundo a CNI, é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidad

Lula reúne correspondentes estrangeiros para denunciar “golpe” contra Dilma

O ex-presidente  Lula  reuniu correspondentes de jornais estrangeiros numa coletiva de imprensa, em São Paulo, nesta segunda-feira (28), para denunciar a tentativa de “golpe” contra a presidente Dilma Rousseff por meio de um processo de impeachment. Estavam presentes jornalistas de 12 países das Américas do Norte e do Sul, África, Europa e Ásia, entre eles El País, Wall Street Journal, Financial Times, El Telegrafo, Telam, Reuters, TV ARTE, Agência Lusa, The Guardian, CCTV, Telesur, The Hindu, EFE, Die Zeit, AP, La Nación, Le Monde, The New York Times e LA Times. Lula repetiu o mesmo gesto da presidente Dilma Rousseff, que recebeu seis correspondentes de jornais estrangeiros, na semana passada, para dizer que há uma tentativa de “golpe” contra ela. Para o ex-presidente, “não se deve brincar com a democracia” porque o Brasil já passou por esse tipo de experiência em 1964. Por outro lado, em entrevista ao “Estadão” desta segunda-feira, o ex-presidente da Câmara Federal, Ibsen P

Lula pode assumir ministério, diz Janot

O procurador-geral da República sugere, np entanto, que há elementos para apontar "ocorrência de desvio de finalidade" na nomeação de Lula para garantir o foro privilegiado Estadão conteúdo O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou nesta segunda-feira (28), ao Supremo Tribunal Federal (STF) um parecer em que defende a manutenção da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil. Ele sustenta no parecer, no entanto, que as investigações criminais referentes ao ex-presidente e realizadas até agora devem ser mantidas na Justiça de primeiro grau, ou seja, nas mãos do juiz Sérgio Moro, em Curitiba. Do ponto de vista jurídico, segundo Janot, não há obstáculos para a nomeação de pessoa investigada criminalmente. Porém, o procurador-geral sugere que existem elementos para apontar "ocorrência de desvio de finalidade" no ato da nomeação de Lula para determinar o foro perante o qual o petista seria investigado. Por es

Aliados de ocasião correm para o barco de Temer

Leandro Colon – Folha de S.Paulo É de risco qualquer aposta em Brasília diante da influência de fatos revelados a cada dia pela Lava Jato ou de decisões desastradas tomadas por protagonistas políticos (como a nomeação do ex-presidente Lula para a Casa Civil). Uma previsão para o amanhã fica suscetível a um novo elemento que hoje pode surgir e mudar a rota prevista. Mesmo assim, não há muita dúvida dentro do Congresso de que o adeus peemedebista ao governo de Dilma Rousseff nesta terça (29) deve selar o destino do processo de seu impeachment. A não ser que um fato novo — sempre ele — seja capaz novamente de mudar a temperatura da crise, o desembarque do PMDB indica um roteiro definido e sem volta para o futuro da presidente no Palácio do Planalto — um cálculo que leva em conta os sinais trocados de Renan Calheiros, que dificilmente segurará a onda anti-Dilma no Senado. Mantidas as condições normais (se é que existem) de temperatura e pressão da política, a debandada de outra

Meirelles na Fazenda em eventual governo Temer

Sobe a estrela de Henrique Meirelles como possível ministro da Fazenda de um eventual governo de Michel Temer (PMDB-SP), que assumirá a Presidência em caso de impeachment de Dilma Rousseff. No sentido contrário, caem as apostas no nome de Armínio Fraga para o cargo. Essa é a avaliação de Mônica Bergamo, hoje em sua coluna da Folha de S.Paulo. Vai mais além a colunista: "A imagem de Armínio Fraga seria colada demais à do senador e ex-presidenciável tucano Aécio Neves, o que desagradaria a Michel Temer, segundo interlocutores diretos do vice. Ex-presidente do Banco Central do governo de Fernando Henrique Cardoso, Fraga traria à memória também um período de recessão e desemprego no país. Já Henrique Meirelles ocupou o mesmo cargo no período de acelerado crescimento do governo Lula. Temer já prevê que um eventual governo liderado por ele dificilmente reverterá, em poucos meses, o quadro recessivo da economia brasileira. Enfrentará protestos e será mal avaliado em pesquisas. A

Temer e a correlação de forças em Pernambuco

Foto: Eduardo Braga - Divulgação De MARISA GIBSON,  na sua coluna  DIARIO POLÍTICO desta terça-feira: O desembarque do PMDB do governo, por aclamação ou  por maioria  absoluta do partido, o resultado é um só: o impeachment da presidente de Dilma será aprovado. E a ascensão do vice Michel Temer (PMDB) à Presidência da República resultará em uma nova correlação de forças no Estado de Pernambuco. O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB), adversário histórico do PT e que desde meados do ano passado previa a queda de Dilma, foi um dos primeiros peemedebistas, embora dissidente de Temer, a dar apoio público a um eventual governo do vice-presidente. Neste momento, Jarbas já defende um governo de coalizão, inclusive com integrantes do PT. Num governo Temer, o deputado Jarbas Vasconcelos terá um outro status e muita influência no Palácio do Planalto, o que o colocará num patamar mais elevado dentro da Frente Popular. Jarbas poderá ser até ministro. E mais: os interlocutore

Nem o ouro do poder salva Dilma

Na tentativa de se salvar, a presidente Dilma recorreu aos métodos mais condenados e abominados pelo seu partido, o PT, quando oposição: o aliciamento de parlamentares contra o impeachment pela oferta de cargos. Isso ficou muito claro neste último esforço concentrado de fim de semana pela sua tropa de choque, para manter o PMDB na base. Ao embarcar, ontem, em Fortaleza, rumo a Brasília, o líder do Governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães, acusou o vice-presidente Michel Temer de ser o comandante da tropa do golpe referindo-se ao PMDB, que deve desembarcar hoje do Governo. Arrogante, o petista chegou a dizer que custava a acreditar que o PMDB viesse a recusar tantos cargos. Falou em mais de 500 cargos, que estavam na alçada do partido e que não iriam ser desprezados por aqueles sedentos de poder. O tom de Guimarães, esboçado na véspera de uma decisão importante da vida nacional – o posicionamento do PMDB frente à crise e ao Governo – é muito parecido com o da tropa de choqu

A OAB e o impeachment

* Por Cláudio Soares Uns defendem o impeachment para salvar o Brasil. outros incitam as classes sociais para se perpetuar no poder e continuar a assaltar o erário. Muitos aceitam ser manipulados para não perder o peitinho da vaca. Outros tantos são alienados. Os independentes defendem o fim da corrupção, seja do PT, PSDB, PMDB, etc. A OAB nacional defende  o Estado Democrático de Direito e, consequentemente, não fica omissa tendo se manifestado  incondicionalmente a favor do processo  de impeachment que já tramita contra  a presidenta  Dilma. A Ordem dos Advogados do Brasil também  condena as  pedaladas fiscais, as  renúncias fiscais para a FIFA, entende ser muito grave  a colaboração para justiça  do senador e ex-líder do PT, Delcídio do Amaral, contra a presidenta, e entende ser estapafúrdia a nomeação de Lula para um  ministério. São estas as razões de independência que a OAB apresentou seu pedido de afastamento da Dilma, e assim como milhões de brasileiros , quer o fim do Gove

Funcionária: Propina é prática antiga na Odebrecht

Conceição Andrade guardou lista com mais de 500 nomes de políticos. Ela trabalhou na empresa na década de 80; PF analisa documentação. Do G1, em São Paulo Uma ex-funcionária da Odebrecht afirma que o pagamento de propinas a agentes públicos é uma prática antiga na empresa, segundo reportagem do  Fantástico  deste domingo (27). Conceição Andrade trabalhou como secretária do departamento financeiro da Odebrecht por 11 anos e guardou uma lista com mais de 500 nomes de políticos, empresários e agentes públicos que, segundo ela, recebiam propina da empresa na década de 80. A Polícia Federal afirma que está analisando a documentação. Na semana passada, tornaram-se públicas planilhas que mostram  doações feitas pela empresa a mais de 200 políticos  de 24 partidos. Os políticos  negam ter cometido irregularidades . Em despacho, o juiz Sergio Moro afirmou que vai decidir nesta segunda-feira se a lista será encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), já que nela aparecem nomes de polí

Que papelão, Lula

Por Pedro del Picchia, na Folha de São Paulo Lula, esta de você buscar refúgio na Casa Civil para tentar fugir da investigação da Operação Lava Jato supera todas as espertezas que você já usou e costuma usar na ação política desde a sua aproximação irreversível com os bacanas a partir do final de 2002, logo após sua primeira e triunfal eleição para a Presidência. Consta que então, em busca de descanso após a árdua campanha eleitoral, você foi para uma fazenda em Mato Grosso, conforme relato de alguém que o acompanhou. Não seria absurdo supor que foi aí que tudo começou em matéria de novas amizades – depois reveladas indecorosas. Hoje, olhando em retrospecto, que diferença daquele Lula do início de 1981 que percorreu alguns países da Europa em busca de apoio político e financeiro para o recém-fundado Partido dos Trabalhadores, junto a partidos políticos de esquerda e organizações sindicais. Daquela comitiva fazia parte, além de dois sociólogos depois convertidos ao tucanato, o s

Dilma e o comando do Esporte: uma jogada perigosa

Presidente transforma a pasta em objeto de barganha contra o impeachment. Mas movimentação para resgatar o PRB pode desagradar outro partido aliado Veja - Marcela Mattos Cada vez mais acuada diante do avanço do processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff tem feito uso escancarado de cargos no governo para tentar cooptar votos favoráveis à sua manutenção no cargo. Poucos exemplos são tão claros quanto a troca de comando no Ministério do Esporte nesta semana - que se deu ainda a menos de cinco meses de sediar os Jogos Olímpicos. Este é, aliás, mais um fator pelo qual a pasta se torna um objeto de barganha valioso no balcão de negócios para conter o impeachment. Mas as movimentações desta semana podem ter representado uma jogada desastrada do Planalto. Ao rifar George Hilton, o Planalto tenta agradar o PRB, satisfaz o aliadíssimo PCdoB - e arrisca-se a perder apoio do Pros. De saída da pasta, o ministro George Hilton, segundo aliados, credita a sua provável demissão a uma

Os rumos do Brasil nas mãos de 11 ministros

Encurralado no Congresso, Governo sinaliza que vai à corte dizer que não há base legal no impeachment El País - Rodolfo Borges Os rumos da crise política brasileira estão nas mãos de nove homens e duas mulheres, ou como define o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto, “onze pares de olhos, onze experiências, onze altíssimas responsabilidades”. “Este momento é de confiança vigilante no Judiciário. Esse Poder tem, pela Constituição, a competência de falar por último quando as controvérsias lhe chegam”, resume Ayres Britto. A principal controvérsia do momento é o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Após dois meses de paralisado no STF, que foi demandado a definir o rito que deve ser seguido para o impedimento, o impeachment avança a passos largos na Câmara. Segue tão rápido num cenário com um Governo cada vez mais isolado e assistindo a uma debandada dos aliados que o Palácio do Planalto pretende mandá-lo de volta para o Supremo, sob a

Governo usa cargos para atrair siglas da base

Folha de S.Paulo - Valdo Cruz e Daniela Lima Diante da certeza de um desembarque do PMDB, o governo Dilma vai oferecer a partidos como PP, PR e PSD cargos hoje em poder dos peemedebistas e a promessa de terem um papel de "protagonistas" caso a petista sobreviva ao impeachment. Nas contas de assessores da presidente Dilma, quase 500 cargos podem entrar nas negociações se todos os peemedebistas decidirem seguir a decisão do diretório nacional do PMDB, na terça-feira (29), quando deve ser oficializado o rompimento. Além destas três legendas, o governo vai fazer uma ofensiva de última hora sobre partidos menores e deputados individualmente, numa tática de operar no "varejão", para tentar garantir os 171 votos necessários para barrar o impeachment no plenário da Câmara dos Deputados. A estratégia começou a ser traçada em reunião na noite deste domingo (28) entre a presidente Dilma e sua equipe no Palácio da Alvorada, que daria o aval para as articulações no &qu