Pular para o conteúdo principal

Governo Dilma tem desaprovação de 69%, diz Ibope

Do G1
Pesquisa Ibope divulgada hoje mostra os seguintes percentuais de avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff (PT):
- Ótimo/bom: 10%
- Regular: 19%
- Ruim/péssimo: 69%
- Não sabe: 1%
O levantamento do Ibope, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi realizado entre os dias 17 e 20 deste mês e ouviu 2.002 pessoas, em 142 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
Segundo a CNI, a soma dos percentuais não iguala 100% em decorrência do arredondamento.
Na última pesquisa do Ibope encomendada pela CNI, divulgada em dezembro do ano passado, 9% dos entrevistados aprovavam o governo (consideravam "ótimo" ou "bom"); 70% consideravam a gestão Dilma "ruim" ou "péssima"; e 20%, "regular".
O nível de confiança da pesquisa, segundo a CNI, é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.
'Maneira de governar'
A pesquisa divulgada nesta quarta também avaliou a opinião dos entrevistados sobre “a maneira de governar” da presidente: 14% aprovam; 82% desaprovam; e 3% não souberam ou não responderam.
Além disso, 18% disseram confiar na presidente, enquanto 80% afirmaram não confiar, e 2% não souberam ou não responderam.
Segundo mandato
Na comparação com o primeiro governo Dilma, 3% dos entrevistados consideram o segundo mandato dela “melhor”. Para 80%, a atual gestão é “pior” e 16% dizem ser “igual”.
Ainda de acordo com a pesquisa Ibope, 10% dos entrevistados avaliam como “ótimo/bom” as perspectivas em relação ao restante do mandato de Dilma à frente do Planalto, enquanto 68% dizem acreditar que o governo será “ruim/péssimo”. Para 18%, será “regular”.
Notícias sobre o governo
O levantamento do Ibope listou ainda as notícias sobre o governo mais lembradas pelos entrevistados. Veja as cinco mais citadas:
- "Presidente Dilma convida o ex-presidente Lula para assumir um ministério em seu governo/Lula assume ministério": 31%
- "Notícias sobre manifestações a favor do impeachment da presidente Dilma": 17%
- "Notícias sobre operação Lava Jato/Investigação de corrupção na Petrobras/Petrolão": 13%
- "Notícia sobre manifestações contra o governo Dilma": 8%
- "Notícias sobre manifestações contra a corrupção": 8%
Conforme o levantamento divulgado nesta quarta, 9% apontam que as notícias têm sido"mais favoráveis" ao governo; 9% as consideram "nem favoráveis nem desfavoráveis"; 76%, "mais desfavoráveis"; e 5% não souberam ou não responderam.
A pesquisa também ouviu os eleitores sobre a opinião deles por área de atuação do governo. Veja os resultados:
Combate à fome e à pobreza
Aprovam: 29%
Desaprovam: 69%
Não souberam/Não responderam: 2%
Educação
Aprovam: 24%
Desaprovam: 74%
Não souberam/Não responderam: 2%
Meio Ambiente
Aprovam: 25%
Desaprovam: 68%
Não souberam/Não responderam: 7%
Saúde
Aprovam: 13%
Desaprovam: 87%
Não souberam/Não responderam: 1%
Segurança Pública
Aprovam: 14%
Desaprovam: 84%
Não souberam/Não responderam: 1%
Combate à inflação
Aprovam: 12%
Desaprovam: 86%
Não souberam/Não responderam: 3%
Combate ao desemprego
Aprovam: 12%
Desaprovam: 86%
Não souberam/Não responderam: 1%
Taxa de juros
Aprovam: 7%
Desaprovam: 90%
Não souberam/Não responderam: 3%
Impostos
Aprovam: 8%
Desaprovam: 91%
Não souberam/Não responderam: 1%

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mapa das facções em presídios brasileiros

'Fi-lo porque qui-lo': aprenda gramática com frase histórica de Jânio Quadros

FI-LO PORQUE QUI-LO                       Vamos lembrar um pouco de história, política e gramática?                     O ex-presidente Jânio Quadros gostava de usar palavras difíceis, construções eruditas, para manter sua imagem de pessoa culta. Diz o folclore político que, ao ser indagado sobre os motivos de sua renúncia, em 1961, teria dito: "Fi-lo porque qui-lo".                     Traduzindo para uma linguagem mais acessível, mais moderna, ele quis dizer "fiz isso porque quis isso", ou, simplificando, "fiz porque quis".                     Esse "LO" nada mais é que o pronome oblíquo "O", que ga...

Vimos ou viemos à reunião?

Nós VIMOS ou VIEMOS à reunião? Muita gente tem dúvida na hora de flexionar o verbo VIR. Quer um exemplo: Como você diria: “Nós VIMOS ou nós VIEMOS à reunião?” A resposta é: depende. Sim, depende do tempo a que nos referimos. A forma VIMOS é do presente do indicativo. Por exemplo:  “VIMOS, por meio desta, solicitar..." (o verbo VIR está na 1ª pessoa do plural, no presente do indicativo); A forma VIEMOS é do pretérito, do passado. Exemplo: "Ontem nós VIEMOS à reunião." (o verbo VIR está também na 1ª pessoa do plural, mas desta vez no pretérito perfeito do indicativo). Muita gente evita usar o presente, porque a forma VIMOS é, também, o passado do verbo VER: "Nós o vimos ontem, quando saía do escritório".  Para não ter dúvidas sobre qual é o verbo que está sendo usado (o VIR ou o VER), ponha o verbo no singular. Veja: “VENHO, por meio desta, solicitar...” (essa é a 1ª pessoa do singular, em vez de VIMOS, 1ª do plural); “Eu o VI ontem, quando saía do escritório” (e...