Foto: Eduardo Braga - Divulgação
De MARISA GIBSON, na sua coluna DIARIO POLÍTICO desta terça-feira:
O desembarque do PMDB do governo, por aclamação ou por maioria absoluta do partido, o resultado é um só: o impeachment da presidente de Dilma será aprovado. E a ascensão do vice Michel Temer (PMDB) à Presidência da República resultará em uma nova correlação de forças no Estado de Pernambuco.
O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB), adversário histórico do PT e que desde meados do ano passado previa a queda de Dilma, foi um dos primeiros peemedebistas, embora dissidente de Temer, a dar apoio público a um eventual governo do vice-presidente. Neste momento, Jarbas já defende um governo de coalizão, inclusive com integrantes do PT.
Num governo Temer, o deputado Jarbas Vasconcelos terá um outro status e muita influência no Palácio do Planalto, o que o colocará num patamar mais elevado dentro da Frente Popular.
Jarbas poderá ser até ministro. E mais: os interlocutores de Temer no Estado serão ele e o vice-governador Raul Henry (PMDB). Essa nova composição política será benéfica para os governos Paulo Câmara e Geraldo Julio, mas será muito melhor para os dois peemedebistas.
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