Renato Riella
Todas as previsões são desfavoráveis à presidente Dilma Rousseff, mas ela resiste. E até obtém resultados que talvez estejam animando o seu staff.
Do Mercosul, ela tem recebido impulsos de solidariedade, não só do bolivarionista Evo Morales (Bolívia), mas até do governo recém-eleito da Argentina. Será que este apoio será mais intenso em caso de se aprovar o impeachment no Congresso Nacional?
A equipe da Dilma também está se mexendo. Não só busca reações na Justiça (principalmente no Supremo Tribunal Federal), como até acena com pacote econômico (talvez tardio) que contém até medidas corretas, mas insuficientes para salvar o Brasil de mais uma queda forte no Produto Interno Bruto (PIB) em 2016.
Dilma acredita que o arrefecimento da inflação, já detectado, possa ajudar seu governo a apresentar resultados melhores;
Assim como comemora o superávit significativo que se observa na balança comercial.
Há quem diga, nos meios médicos em Brasília, que Dilma até se submeteu a uma microcirurgia plástica no fim de semana, motivo pelo qual estaria aparecendo em público com amplas olheiras roxas.
A vida segue e Dilma provoca o Congresso Nacional, ao enviar proposta de refinanciamento da dívida dos estados, iniciativa que visa obter o apoio e a solidariedade dos governadores.
Enquanto manifestantes oposicionistas projetam fachos de luz nas paredes do Palácio do Planalto, com a palavra impeachment, o governo Dilma está lutando com as forças que tem para manter as esperanças de manutenção do seu mandato, que teoricamente vai até 31 de dezembro de 2018.
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