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Mostrando postagens de março, 2017

Ibope: Temer é aprovado por 10% e reprovado por 55%

Do G1 Pesquisa divulgada nesta sexta-feira (31) mostra os seguintes percentuais de avaliação do governo do presidente da República, Michel Temer (PMDB): - Ótimo/bom: 10% - Regular: 31% - Ruim/péssimo: 55% - Não sabe/não respondeu: 4% O levantamento do Ibope, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi realizado entre os dias 16 e 19 de março e ouviu 2.000 pessoas em 126 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa divulgada nesta quarta, segundo a CNI, é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. Esta é a primeira pesquisa Ibope encomendada pela CNI divulgada neste ano. No último levantamento, de dezembro de 2016, Temer aparecia com aprovação de 13% dos entrevistados, enquanto 46% consideravam o governo "ruim/péssimo" e 35%, "regular" – à época, 6% não soubera

Fora da corrupção não há salvação

Carlos Chagas Cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Rio, mais o presidente da Assembleia Legislativa, reúnem-se ao ex-governador Sérgio Cabral e a antigos auxiliares para responder por toda sorte crimes de corrupção. Inclua-se na lista o governador Pezão e se terá a receita de um Estado em decomposição. Sobrará o quê, dessa quadrilha empenhada em enriquecer às custas de um povo entregue à própria sorte? O Rio já foi a capital do Brasil. Hoje transformou-se em centro do crime organizado. Do tráfico de drogas aos assaltos, sequestros e ao desvio de verbas públicas de toda espécie, não sobrou nada. Para cada canto que o cidadão se vire, escorre lama. Tem saída? Provavelmente, não. Daqui, só para pior. A corrupção estendeu-se por todos os setores e atividades públicas. Os encarregados de zelar pela ordem entregam-se à desordem. Receber propinas tornou-se regra fundamental de comportamento social. Claro que existem exceções, do Ministério Público à Polícia Federal, mas o enf

Sem dinheiro, Cunha cobra dívidas de ex-colegas

Preso e com os bens bloqueados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tem mandado recados a ex-colegas. Queixando-se de dificuldades financeiras, cobra o pagamento de dívidas antigas. A condenação, nesta quinta-feira (30), reacendeu o temor de que, encurralado, Cunha feche delação. Todas as fichas estão voltadas, agora, para o habeas corpus que será julgado em breve pelo Supremo. Advogados de Cunha colocaram na ponta do lápis a rapidez de Moro. Após receber os argumentos da defesa, o juiz, em 43 horas, conseguiu: ler 290 páginas com alegações do réu e da acusação, presidir duas audiências, redigir um despacho e, ainda, a sentença de 89 folhas em que o condenou. Moro participou nesta quinta (30) de audiência na Câmara sobre o Código Penal. Alguns deputados que tiveram acesso à sala reservada para ele não se inibiram em posar para selfies. Críticos do juiz, por sua vez, chamavam-no pelos cantos de “marqueteiro”, por ter decidido condenar Cunha justamente no dia em que iria visitar a Casa.  (

Baleado, mas não morto

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo A condenação de Eduardo Cunha indica que o ex-deputado não voltará tão cedo para casa. O peemedebista contava com um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal para sair da cadeia antes da Páscoa. Com a  sentença do juiz Sergio Moro , essa hipótese se torna remota, quase impossível. A defesa de Cunha questionava a legalidade da prisão provisória. Seus recursos já haviam sido negados pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região e pelo Superior Tribunal de Justiça. No entanto, havia a expectativa de que o Supremo se mostrasse mais compreensivo com o ex-deputado. O julgamento do habeas corpus chegou a ser marcado para dezembro na Segunda Turma do STF, comandada pelo ministro Gilmar Mendes. O relator Teori Zavascki sentiu o cheiro de queimado e pediu que o caso fosse submetido ao plenário da corte. Cunha chiou, mas teve que passar o Natal e o réveillon em Curitiba. Teori morreu, o Supremo voltou das férias e o correntista suíço apelou mais um

Para se manter à tona, Renan atira para todo lado

Andrei M eireles – Blog Os Divergentes Renan Calheiros continua com o jogo de sempre. Ele é craque em embaralhar as cartas e confundir parceiros e adversários. É um zigue-zague que ele encena em todos os governos. Fernando Henrique e Lula tiraram de letra. A confusa Dilma Rousseff ficou ainda mais tonta. Até hoje ela não entendeu se Renan a ajudou ou lhe deu uma rasteira. Michel Temer e seu entorno, pela longa convivência, não subestimam, mas também não pagam pelo valor de face, as apostas e desafios de Renan. Mas sempre cedem um pouco. Renan agora adotou como bandeiras o combate à terceirização irrestrita na economia e ao modelo de reforma da Previdência. Também é quem articula uma reação parlamentar à ofensiva da Lava Jato. Chegou a postar um vídeo nas redes sociais em que detona as reformas e medidas econômicas do governo Temer. Assim, agrada a petistas e aliados. Estaria se tornando um líder da oposição? Neca de pitibiriba. “Convivo há anos com Renan. Até para nós

Condenação de Cunha assombra os três poderes

Helena Chagas – Blog Os Divergentes A condenação do ex-deputado Eduardo Cunha a 15 anos de prisão pelo juiz Sérgio Moro foi um duro choque de realidade em Brasília, nos três poderes e até na oposição. No Congresso, disseminou o medo. Afinal, a lista de Janot, com seus inquéritos, está prestes a sair e pode incluir quase uma centena de parlamentares. Não há ainda no horizonte perspectivas de cassação de mandato para eles – afinal, eles se protegem – mas ninguém garante que, para aplacar a opinião pública, partidos e políticos poderão entregar algumas cabeças. Que, nesse caso, sem mandato, iriam diretamente para os braços de Moro. No Planalto, a apreensão é de outra natureza. Condenado, Cunha tem menos chances ainda de obter um habeas corpus no STF ou no STJ. É previsível que sua ira e sua sede de vingança cheguem a um grau máximo, e o provável alvo de uma delação não é nenhuma novidade: Michel Temer e seus mais próximos aliados do PMDB. Também no STF a rápida condenação de Cun

Cabral vai delatar: negocia com o MP Federal

O Globo - Jailton de Carvalho O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) está negociando acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal. Cabral teria se comprometido a falar sobre pelo menos 97 casos de corrupção e outros crimes no governo local, na Assembleia Legislativa, no Tribunal de Justiça, no Ministério Público e até mesmo no Superior Tribunal Justiça (STJ). Cabral está preso desde novembro do ano passado. Ele é acusado de chefiar uma organização criminosa acusada de desviar mais de R$ 300 milhões dos cofres públicos numa série de crimes, especialmente no período em que governou o Rio. As informações sobre as tratativas de Cabral com o Ministério Público no Rio de Janeiro com vistas a um acordo de delação foram divulgadas pelo jornal Valor na edição de ontem. Duas fontes próximas ao caso confirmaram ao GLOBO o andamento das negociações. Não está claro, no entanto, se a repentina concessão de prisão domiciliar de Adriana Anselmo, mulher do ex-govern

Corrupção: denunciados Perillo, Cachoeira e Cavendish

O Globo - André de Souza O vice-procurador-geral da República, José Bonifácio Borges de Andrada, denunciou o governador de Goiás, Marconi Perillo, pelo crime de corrupção passiva. A acusação diz que ele recebeu R$ 90 mil de propina da empresa Delta Construções para, em troca, beneficiá-la com contratos no estado. A defesa do governador nega irregularidades. Também foram denunciados, por corrupção ativa, outras três pessoas: o bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira; o empreiteiro Fernando Cavendish, da Delta; e Cláudio Dias ABreu, que era diretor da empresa no Centro-Oeste. Segundo Bonifácio, Marconi recebeu propina para beneficiar a Delta em contratos do estado de Goiás entre 2011 e 2012. Marconi foi governador de 1999 a 2006. Entre 2007 e 2010, exerceu o mandato de senador, voltando a se eleger governador, cargo que assumiu novamente em 2011. Segundo o vice-procurador, os valores dos contratos da Delta em Goiás pularam de R$ 5 milhões para R$ 70 milhõe

História – Há 53 anos o golpe militar

Uma das primeiras fotos do Golpe Militar de 1964, por Evandro Teixeira Orlando Brito – Blog Os Divergentes Hoje, 31 de março, completam-se 53 anos do golpe militar de 1964 que tirou do poder o presidente João Goulart. A Revolução, como ficou conhecido o movimento, permaneceu no poder até 1985. Com a deposição de Jango, vários marechais e generais sucederam-se no comando do Palácio do Planalto. O primeiro foi o marechal Humberto Castello Branco, seguido pelo também marechal Arthur da Costa e Silva. Depois foi a vez de uma junta militar composta por um general, um brigadeiro e um almirante. Em seguida, os generais Garrastazú Médici, Ernesto Geisel e João Figueiredo presidiram o Brasil. Durante os 21 anos do regime militar, o Congresso foi fechado duas vezes, houve cassação de mandatos de vários políticos, repressão às pessoas contrárias ao golpe, prisão de líderes, tortura em quartéis, mortes, banimentos, restrição às liberdades de reunião e livre expressão, com censura aos meios

Advogados sobre delacão de Cunha: “Zero possibilidade”

Veja Online Os advogados do  ex-deputado Eduardo Cunha  disseram nesta quinta-feira que é “zero a possibilidade” de o peemedebista fechar acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato. A especulação em torno de uma eventual colaboração cresceu após  o juiz federal Sergio Moro condená-lo a quinze anos de prisão  pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. No despacho, Moro fez uma ampla da defesa dos acordos e rebateu os críticos da medida. “Crimes não são cometidos no céu e, em muitos casos, as únicas pessoas que podem servir como testemunhas são igualmente criminosos”, escreveu. Esta foi a primeira ação contra Cunha que teve sentença no âmbito da Lava Jato. Ele é réu em mais duas ações penais, uma que tramita no Tribunal Regional Federal da 2ª Região, no Rio de Janeiro, e outra na Justiça Federal do Distrito Federal. Apesar da contundente negativa, é importante lembrar que a defesa de outros investigados, como do ex-senador Delcí

Moro quer virar "justiceiro político" diz Cunha

Folha de S.Paulo - Paulo Gama Condenado nesta quinta-feira (30) a  15 anos e quatro meses de prisão  por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirma que o juiz Sergio Moro "quer se transformar em um justiceiro político" e tenta usá-lo como "seu troféu em Curitiba". "Esse juiz não tem condição de julgar qualquer ação contra mim, pela sua parcialidade e motivação política", escreveu o peemedebista, após a publicação da sentença, de dentro do Complexo Médico Penal paranaense. O ex-presidente da Câmara diz que a decisão de condená-lo é "política" porque tenta "evitar a apreciação do habeas corpus no Supremo Tribunal Federal". Com a decisão de Moro, o pedido de liberdade do peemedebista que tramita na corte suprema pode ser considerado nulo. "É óbvio que irei recorrer, e essa decisão não se manterá nos tribunais superiores, até porque contém nulidades insuperáveis.

Ex-carcará da política, Cunha virou um pardal

Josias de Souza Ao arrostar a primeira de uma série de condenações judiciais, Eduardo Cunha acentuou o seu drama. Com o poder estilhaçado, o ex­czar da Câmara já tinha perdido a vergonha na face, o recato, a infantaria parlamentar e a pose de vítima. Com uma sentença de 15 anos e 4 meses a pesar-lhe sobre os ombros, Cunha começa a perder também as esperanças de recuperar a sanidade mental. Ao chamar Sergio Moro de “justiceiro político” e apresentar-se como “troféu” do juiz da Lava Jato, Cunha aperta o nó da corda que traz no pescoço. Cunha caiu do pedestal sozinho. Não precisou de ajuda de rivais. Eleito presidente da Câmara, prestou depoimento espontâneo numa CPI. Inquirido, atirou conta o próprio pé a mentira de que jamais teve contas no exterior. Pilhado com dinheiro escondido na Suíça, saiu-se com a piada do “truste”. Desmascarado, adotou a chantagem como tática política. Apressou o impeachment de Dilma sem se dar conta de que, depois dela, seria a bola da vez. Antes de mor

Ex-tesoureiro petista assinou recibo de doação a Temer

Ao menos 11 recibos de doações eleitorais feitas ao então candidato a vice-presidente Michel Temer (PMDB), em 2014, foram assinados por Edinho Silva, ex-tesoureiro de campanha da presidente cassada Dilma Rousseff. Os recibos, que totalizam R$ 7,5 milhões, fazem parte da prestação de contas da campanha entregue à Justiça Eleitoral a ajudam a embasar a tese dos advogados de defesa da petista na ação que pede a cassação da chapa Dilma­Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A defesa de Temer argumenta que o atual presidente não pode ser punido por supostas ilegalidades cometidas pela campanha de Dilma, pois ele tinha uma conta específica para movimentar verbas relativas a doações e despesas eleitorais. É a tese da separação das contas da chapa defendida pelos advogados do peemedebista. Já os advogados de Dilma usam os recibos assinados por Edinho, entre outros argumentos, para alegar que as contabilidades não podem ser separadas, já que a prestação de contas foi feita de forma

Relator: cassar chapa e manter Dilma e Temer elegíveis

O relatório final do ministro Herman Benjamin, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), aponta que ele votará pela cassação da chapa de Dilma Rousseff-Michel Temer e contra a punição para tornar os dois candidatos inelegíveis. Segundo ministros que tiveram acesso ao documento, de caráter sigiloso, a narrativa construída por ele sinaliza uma série de irregularidades financeiras na campanha de 2014, mas também a ausência de provas cabais de que Dilma e Temer sabiam, durante aquele período, que um esquema de caixa dois abastecia as contas. Para cassar a chapa, não é necessário, destacam membros do tribunal, que os candidatos tenham ciência dos atos ilícitos. É a chamada "responsabilidade objetiva". Mas para torná-los inelegíveis, sim, é preciso provar o dolo ou a culpa do candidato, o que os juristas classificam como "responsabilidade subjetiva". Benjamin, relator da ação que pede a cassação da chapa, deve fazer essa diferenciação em seu voto, seguindo uma praxe

Muito além das empreiteiras

Janio de Freitas - Folha de S.Paulo O avanço mais vistoso, nas ações anticorrupção no Rio, foi a prisão de cinco integrantes do Tribunal de Contas do Estado, mas a importância maior está em uma inovação até ali muito evitada. Inspirações políticas concentraram a Lava Jato nas grandes empreiteiras, difundindo a ideia de que, combatida essa corrupção, emerge um novo Brasil. As ações no Rio vêm incluir em seus motivos a abordagem, embora limitada, das relações viciosas entre administração pública e os serviços privados de ônibus. As empreiteiras são apenas um verbete na corrupção enciclopédica que esvai não só os cofres federais e de estatais, mas também os de municípios e Estados. A necessidade de investigação no sistema político-administrativo do Rio vinha de longe. Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo, por exemplo, não existiriam sem colaborações ou associações obtidas na Assembleia Legislativa (Alerj) e no Tribunal de Contas (TCE). O mesmo se passa em governos estaduais e municipa

Campanha: vice-procurador diz não ver culpa deTemer

O vice-procurador-geral Eleitoral, Nicolao Dino, diz no parecer sobre o processo que pode cassar a chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer que “não há elementos nos autos que liguem” o presidente “aos fatos narrados pelos executivos da Odebrecht, referentes ao financiamento ilícito da campanha”. Na peça, Dino diz que ainda não encontrou indícios de que Temer “tenha tido conhecimento da prática de qualquer ilicitude”. “Também ausentes elementos que vinculem a figura do então candidato a vice à prática ou ao conhecimento dos demais fatos noticiados nos autos”, escreveu. O vice-procurador lista esses elementos para concluir que “sem responsabilidade pessoal do segundo representado [Temer], não há que se falar em sua inelegibilidade”. Ele conclui o parecer pedindo a cassação dos diplomas de Dilma e Temer. À petista, sugere ainda a pena de inelegibilidade por oito anos.  (Daniela Lima - Painel - Folha de S.Paulo) http://www.blogdomagno.com.br/?pagina=1

Renan ainda não domado. Quer partir pra cima de Temer

Renan Calheiros (PMDB-AL) não esconde mais o motivo de sua desavença com o governo Michel Temer. “Coalizão é sempre complexa, precisa de critérios. E se torna inviável quando desmerece um partido que tem 30% da Casa, que é o que acontece com o PMDB do Senado.”  A informação é de  Daniela Lima , da coluna Painel, da Folha de S.Paulo desta quinta-feira.  A irritação do senador alagoano -- diz a colunista -- fez com que o Palácio começasse a analisar a recriação do Ministério dos Portos, uma reivindicação de Renan. O governo já coteja nomes para a pasta com o PMDB. Para acalmar Renan, Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) foram até o gabinete dele, no Senado, na noite desta quarta (29). http://www.blogdomagno.com.br/?pagina=1

Rio, capitania do PMDB

Sérgio Cabral, Eduardo Paes e Jorge Picciani durante inauguração de estacão de metrô no Rio Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo A Polícia Federal deu mais um golpe na quadrilha que saqueou o Rio de Janeiro. O ex-governador Sérgio Cabral já estava preso desde novembro, acusado de comandar um gigantesco esquema de corrupção. Agora chegou a vez do Tribunal de Contas do Estado, que nada fez para impedir a pilhagem. Em vez de proteger os cofres públicos, a corte ajudou a esvaziá-los. Cinco dos sete conselheiros foram levados para o xadrez, sob suspeita de cobrar propina de empreiteiras. Um sexto só está solto porque delatou os colegas. Com o plenário vazio, a sessão desta quinta (30) foi suspensa. Aparentemente, ninguém teve a ideia de transferi-la para a cadeia. A PF também  amanheceu na porta do presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani,  o poderoso chefão do PMDB do Rio. Ele mora ao lado de Eduardo Cunha num condomínio de luxo na Barra da Tijuca. Não é a única s

Chefe do TCE antes de ser preso: é preciso festejar

Lauro Jardim – O Globo O presidente do TCE do Rio,  Aloysio Neves , enviou ontem um áudio pelo Whatsapp a diretores do tribunal no qual elogia os "avanços significativos" dos trabalhos da Corte. Hoje, Neves, ex-assessor de Sérgio Cabral, foi preso pela Polícia Federal junto com outros quatro conselheiros. A fala revela, em seu conjunto, uma avaliação absolutamente descolada da realidade. Neves e os os colegas são acusados de recebimentos de propinas de várias latitudes. Eis algumas das falas sobre o "espetacular trabalho feito pelo TCE": — Hoje foi um dia em que fiquei muito contente. Nós, em dois meses e pouco de gestão, conseguimos avanços significativos para o tribunal, que não têm retrocesso. — Vim para casa pensando, fiquei muito satisfeito, queria compartilhar com vocês nessa gravação um pouco longa, mas acho que merece porque todos vocês têm que festejar. (...) Parabéns a todos, muito obrigado por fazer tudo que a gente está pretendendo e faremo

Patópolis vence outra vez

Vinicius Torres Freire - Folha de S.Paulo "MENOS IMPOSTOS" foi um dos lemas principais da coalizão que depôs Dilma Rousseff. Continua um canto de guerra vitorioso. O Pato grasna alto e grosso, na Fiesp ou entre empresários em geral. Assustou Michel Temer e fez a equipe econômica engolir quase todas as suas pretensões de aumento de impostos. O arrocho então será quase letal. O investimento federal em "obras" será ainda mais massacrado. Em relação ao tamanho da economia, do PIB, vai cair à metade do nível de meados de 2015, já em plena recessão. Em dinheiro, cai ao menor valor desde 2009. Parte do governo queria cobrir o rombo do rombo com um aumento de impostos. Rombo do rombo: o dinheiro que falta para o governo atingir a meta de reduzir o deficit primário (o total do rombo). Ficou só uma "reoneração" parcial, a volta da cobrança de contribuições empresariais para a Previdência. Como é uma recobrança, o governo diz que não é alta de imposto.

“Quinto do Ouro”: quem vigia os vigilantes?

Rudolfo Lago – Blog Os Divergentes A Operação Quinto do Ouro, que prendeu cinco dos sete conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, remete outra vez a um comentário que fizemos por aqui em  em vídeo  a respeito das consequências da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. Na ocasião, diante dos eventuais abusos que poderiam ter acontecido nas investigações, provocando desinformação e prejuízos financeiros, foi feita uma referência a um clássico da História em Quadrinhos,  Watchmen,  de Allan Moore. Tratando de super-herois, a HQ baseia seu enredo na seguinte pergunta: “Quem vigia os Vigilantes?” Diante dos superpoderes desses herois, a premissa é a seguinte: se a sociedade confiar nessas pessoas para combater os crimes, a quem poderá recorrer se essas pessoas abusarem e começarem a cometer crimes também? Quem seria capaz de impor limites aos vigilantes? No momento, a série de denúncias que atinge o país leva a uma saudável tentativa de saneamento da ativid