As suspensões foram reportadas pelos jornais The New York Times, Financial Times, Wall Street Journal, e pelas agências de notícias Bloomberg e Reuters
VEJA - Da redação
O anúncio do fim das restrições de três países em importar a carne brasileira, após a Operação Carne Fraca, foi notícia em alguns dos principais jornais estrangeiros. China, Chile e Egito voltaram atrás e anunciaram neste sábado que estão retomando as importações de carne brasileira. A suspensão dos bloqueios foi reportada pelo The New York Times, pelos jornais especializados em economia Financial Times, Wall Street Journal, e pelas agências de notícias de economia Bloomberg e Reuters.
Na última semana, os países divulgaram suspensão temporária das importações, após as denúncias da Polícia Federal sobre supostas propinas pagas para venda de produtos sem inspeção, investigados na maior operação da PF, deflagrada no dia 10 de março. Ao todo, 18 mercados anunciaram algum tipo de restrição à compra do produto, enquanto outros sete países tomaram medidas como aumento de fiscalização ou pedidos de esclarecimento para o governo brasileiro.
O The New York Times considerou o fim do embargo por esses países como uma vitória para o presidente Michel Temer em conter os danos ao produto nacional. “O governo de Temer, alarmado pelo fato de que o escândalo poderia danificar um dos poucos setores que desafiavam a recessão profunda na maior economia da América Latina, lançou uma campanha para convencer os parceiros comerciais que qualquer mal feito teve alcance limitado”, diz trecho da reportagem.
A Bloomberg também apontou o episódio como uma vitória do presidente, citando queda de 99,9% no volume de exportações diárias após o anúncio da operação. Já a Reuters considerou o episódico como “um duro golpe à economia do país”. Sobre o impacto na economia, o Financial Times avalia que a queda nas importações deve influenciar a recuperação econômica. “A expectativa era de que a economia se recuperasse neste ano, mas uma restrição prolongada nas exportações de carne pode ter postergado qualquer reviravolta até 2018, segundo economistas”, diz o texto.
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