Temer usou a mesma estratégia que a petista em suas alegações finais
O Globo - Simone Iglesias
Nas alegações finais entregues na noite de sexta-feira ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a defesa da ex-presidente Dilma Rousseff pede a "imprestabilidade" das provas obtidas por meio dos depoimentos de ex-executivos da Odebrecht, entre eles, Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira. O prazo para apresentar as últimas defesas das partes envolvidas no processo eleitoral, Dilma, Michel Temer e o PSDB, autor da ação, se encerrou à meia-noite.
“O seu conteúdo extrapola o objeto das presentes ações; a sua produção está eivada de vício de nulidade absoluta, considerando que não foi assegurado à defesa o amplo, pleno e efetivo exercício dos seus direitos ao contraditório e à ampla defesa, negando-se também conteúdo à garantia do devido processo legal”, diz um trecho do documento.
Na última sexta-feira (24), a defesa do presidente Michel Temer também pediu a nulidade dos depoimentos de ex-executivos da Odebrecht. As alegações apresentadas foram a "inconstitucionalidade" das delações, apesar de homologados, dos diretores, porque houve vazamento para a imprensa, e a baixa gravidade das acusações, o que não seria suficiente para cassação de mandato presidencial. Mesmo assim, a defesa insistiu na sepração das contas de Dilma e Temer no julgamento da chapa.
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