Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes (foto) concederam habeas corpus a ex-tesoureiro Elio Gaspari - Folha de S.Paulo O ministro Gilmar Mendes sabia do que estava falando e o que se articulava no Supremo Tribunal Federal quando disse, em fevereiro, que "temos um encontro marcado com essas alongadas prisões de Curitiba". O encontro deu-se na última quarta-feira, e a Segunda Turma da corte, aquela que cuida da Lava Jato, soltou o ex-tesoureiro do Partido Popular, doutor João Cláudio Genu , preso preventivamente em Curitiba desde maio de 2016. Em dezembro, ele havia sido condenado pelo juiz Sergio Moro a oito anos e oito meses por corrupção passiva. Genu tem uma biografia notável. Antes de chegar a tesoureiro do PP, foi assessor do falecido deputado José Janene, o grão-mestre que ensinou o PT a operar com Alberto Youssef. Freguês no escândalo do mensalão, Genu salvou-se com uma prescrição. A Segunda Turma julgou um habeas corpus em favor de Genu. El