O Globo
Delatores da Odebrecht apresentaram à força-tarefa da operação Lava-Jato extratos e planilhas que comprovam pagamentos milionários de propina ao PMDB e ao PT. Os documentos referem-se ao PAC-SMS — um contrato de prestação de serviços da diretoria internacional da Petrobras, que previa a manutenção de unidades da petrolífera em nove países onde atuava. Os repasses foram feitos entre 2010 e 2012 e ultrapassam US$ 40 milhões.
O valor do contrato superava US$ 800 milhões. Já a parte da propina era repartida em 4% desse valor ao PMDB (US$ 32 milhões) e 1% ao PT (US$ 8 milhões), o equivalente a US$ 40 milhões. As delações ainda dão conta de outros US$ 25 milhões não detalhados, atingindo um total de US$ 65 milhões em propinas.
Foram 70 pagamentos que ocorreram de duas maneiras: uma pequena parte paga em espécie no Brasil; uma maior parte repassada a contas de operadores fora do país. Os depósitos feitos pela Odebrecht em offshores variam de US$ 256 mil a US$ 3 milhões.
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