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Segredo de polichinelo: advogado de Lula bate no Globo.


O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, divulgou uma carta aberta ao jornalista Merval Pereira, em que rebate o artigo do colunista publico no Globo desta sexta-feira, 21. 
No texto, Merval diz que era "segredo de polichinelo" que Lula seria o verdadeiro dono do triplex do Guarujá e do sítio de Atibaia. "Verdadeiro 'segredo de polichinelo' é a participação ampla, direta e ilegítima das Organizações Globo na perseguição judicial imposta ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o intuito de prejudicar ou inviabilizar sua atuação política", responde Zanin. 
Segundo o advogado, os patrões de Merval ditam as acusações contra Lula e disponibiliza os seus veículos de comunicação para colocá-las em pé. "A Globo e seus aliados não se rendem à verdade. E isso pode ser bem observado ontem. O jornal Valor Econômico – hoje 100% de propriedade do grupo – publicou, 3 horas antes do depoimento de Leo Pinheiro ao Juízo de Curitiba, o script da  audiência de ontem. Antecipou a troca dos advogados que iria ocorrer, considerando retomada das negociações em busca de uma delação premiada. E deixou claro que o executivo da OAS iria acusar Lula — sem provas — como condição de ver a sua delação aceita pelo MPF. Foi o que ocorreu. Léo Pinheiro deu aos Procuradores da República a sonhada narrativa contra Lula — na contramão dos 73 depoimentos anteriormente colhidos — e com isso viu crescer a chance de sair da prisão ou obter outros benefícios", diz o advogado de Lula. 
"A propósito, se o senhor e a Globo realmente tivessem interesse na delação da Odebrecht, deveriam começar explicando a tal “sociedade secreta” que Emílio Odebrecht afirmou ter mantido com a emissora para influir em decisões de governo na era do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, no tocante à privatização da área de telefonia e petróleo. Houve apenas lobby? Tráfico de influência? Por que a Globo até hoje não se manifestou sobre esses graves fatos apontados por Emílio? Prepotência? Falta de uma versão convincente?", questiona   (BR 247)
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