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Odebrecht nega propina ao PT por contrato de sondas


O Globo - Gabriel Cariello e Marien Couto
O ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht afirmou em depoimento que se recusou a pagar propina ao PT por um contrato de construção de seis sondas para a exploração do pré-sal. O empresário narrou um encontro com o ex-ministro Antonio Palocci após a vitória do consórcio formado pela Odebrecht, UTC e OAS em licitação organizada pela Sete Brasil em 2011. Na reunião, Marcelo disse a Palocci que não pagaria o valor referente a 1% do contrato, que segundo outro delator, o executivo Rogério Araújo, poderia chegar a R$ 5,6 bilhões.
O empresário não informou quando ocorreu a reunião com Palocci, mas disse aos investigadores que ele próprio procurou o ex-ministro após o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso pela Lava-Jato, cobrar o executivo Márcio Faria, que também assinou acordo de colaboração com o Ministério Público Federal. Segundo Marcelo, Vaccari teria pressionado pelo pagamento ao partido. No entanto, o ex-presidente disse a Palocci que a Odebrecht não havia sido favorecida na licitação e, por isso, o pagamento não seria realizado.
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