Codinomes apareceram em contrato milionário da Odebrecht com a Petrobras
Epoca - Murilo Ramos
Não está claro para os investigadores quem são os personagens por trás dos apelidos “Mestre” e “Tremito”.
Os codinomes foram citados em meio às explicações sobre o pagamento de propina a políticos do PMDB a partir de um contrato de R$ 800 milhões da Odebrecht com a Petrobras.
A curiosidade deve-se à importância do caso. Existem provas de que houve fraude na licitação e acerto de propina.
Dois delatores disseram que o presidente Michel Temer abençoou a negociata. Temer nega.
O Ministério Público Federal foi informado de que o ex-senador Delcídio do Amaral e o senador Humberto Costa receberam dinheiro desse mesmo contrato.
Mas há outra parte destinada ao PT que foi paga no exterior em contas indicadas pelo ex-tesoureiro do partido João Vaccari. Falta saber quem foram os destinatários finais.
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