Pular para o conteúdo principal

Delação de Funaro: pedra no sapato


Blog do Kennedy
Vieram a público trechos da delação do doleiro Lúcio Funaro, porque eles constam da nova denúncia contra o presidente. Esses trechos têm peso forte, porque trazem acusações mais detalhadas sobre eventuais acertos de propina do grupo do PMDB da Câmara.
No entanto, pelo que foi divulgado até agora, trata-se de Funaro dizendo que sabe de supostos atos de corrupção de Temer por meio de terceiros. Esse ponto será difundido na Câmara dos Deputados em defesa de Temer.
O governo vem questionando a veracidade das afirmações de Funaro. Fez isso novamente em nota ontem, lembrando que, no passado, a Procuradoria Geral da República enviou ao Supremo uma manifestação dizendo que o doleiro já mentira à Justiça.
Haverá mais chumbo grosso contra a equipe do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que fechou a delação de Funaro. Aliados de Temer vão questionar se não teria havido pressão ou orientação a Funaro a exemplo do que se sabe hoje a respeito dos casos de Joesley Batista e Ricardo Saud. Aliados de Temer na CPI da JBS vão investigar auxiliares de Janot e não pretendem tratar apenas de como foram feitos os acordos de Joesley e Saud, mas o de Funaro também.
http://www.blogdomagno.com.br/?pagina=2

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mapa das facções em presídios brasileiros

'Fi-lo porque qui-lo': aprenda gramática com frase histórica de Jânio Quadros

FI-LO PORQUE QUI-LO                       Vamos lembrar um pouco de história, política e gramática?                     O ex-presidente Jânio Quadros gostava de usar palavras difíceis, construções eruditas, para manter sua imagem de pessoa culta. Diz o folclore político que, ao ser indagado sobre os motivos de sua renúncia, em 1961, teria dito: "Fi-lo porque qui-lo".                     Traduzindo para uma linguagem mais acessível, mais moderna, ele quis dizer "fiz isso porque quis isso", ou, simplificando, "fiz porque quis".                     Esse "LO" nada mais é que o pronome oblíquo "O", que ga...

Vimos ou viemos à reunião?

Nós VIMOS ou VIEMOS à reunião? Muita gente tem dúvida na hora de flexionar o verbo VIR. Quer um exemplo: Como você diria: “Nós VIMOS ou nós VIEMOS à reunião?” A resposta é: depende. Sim, depende do tempo a que nos referimos. A forma VIMOS é do presente do indicativo. Por exemplo:  “VIMOS, por meio desta, solicitar..." (o verbo VIR está na 1ª pessoa do plural, no presente do indicativo); A forma VIEMOS é do pretérito, do passado. Exemplo: "Ontem nós VIEMOS à reunião." (o verbo VIR está também na 1ª pessoa do plural, mas desta vez no pretérito perfeito do indicativo). Muita gente evita usar o presente, porque a forma VIMOS é, também, o passado do verbo VER: "Nós o vimos ontem, quando saía do escritório".  Para não ter dúvidas sobre qual é o verbo que está sendo usado (o VIR ou o VER), ponha o verbo no singular. Veja: “VENHO, por meio desta, solicitar...” (essa é a 1ª pessoa do singular, em vez de VIMOS, 1ª do plural); “Eu o VI ontem, quando saía do escritório” (e...