O Ministério do Planejamento anunciou, hoje, por meio do relatório de receitas e despesas do orçamento de 2017 relativo ao terceiro bimestre, a liberação de R$ 12,8 bilhões para gastos dos ministérios e órgãos públicos. Até o momento, o orçamento deste ano sofre um bloqueio total de cerca de R$ 45 bilhões - em relação aos valores aprovados pelo Congresso Nacional no ano passado. Portanto, mesmo com a liberação de mais R$ 12,8 bilhões em gastos, o orçamento ainda permanecerá com um corte de cerca de R$ 32,2 bilhões em relação ao valor autorizado pelo Legislativo.
A contenção de gastos acontece pela dificuldade em atingir a meta fiscal, em um cenário de queda de receitas e dificuldades para conter gastos, uma vez que quase 90% das despesas são obrigatórias. A mudança da meta de rombo das contas públicas, que era de até R$ 139 bilhões e ficou R$ 20 bilhões maior, em até R$ 159 bilhões, foi formalizada somente na semana passada, com a sanção da lei pelo presidente Michel Temer.
Apesar do bom comportamento da economia nos últimos meses, o governo federal foi conservador e manteve da expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano em 0,5%. Um aumento maior do PIB poderia ensejar uma melhor projeção para o comportamento das receitas neste ano. O mercado financeiro e o Banco Central já projetam uma taxa maior de expansão da economia para este ano. Os analistas dos bancos estimam uma alta de 0,6% para o PIB de 2017, e o Banco Central projeta um crescimento de 0,7% para a economia brasileira neste ano.
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