Pular para o conteúdo principal

Dilma cogita trocar ministro da Saúde


Blog do Kennedy
Governo deve aguardar eleição para líder do PMDB a fim de negociar saída
Cresce no entorno da presidente Dilma a avaliação de que será preciso trocar o titular do Ministério da Saúde. Mas é uma operação complicada porque o deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PB) está no cargo por indicação política.
Por ora, o governo está empenhado em reeleger o líder do PMDB na  Câmara, Leonardo Picciani (RJ), e assegurar votos para derrubar o pedido de abertura de impeachment. A ideia é reeleger Picciani na semana que vem e começar a negociar a substituição de Castro com o PMDB governista.
Dilma ficou contrariada com novas declarações desastradas de Castro. Hoje, ele disse que o país está perdendo o combate para o mosquito transmissor da dengue e do zika vírus. O ministro afirmou que o Brasil perdia a guerra de modo “feio” justamente num momento em que o governo trabalha o conceito de uma batalha contra o mosquito transmissor.
Ou seja, o governo tem insistido na ideia de uma guerra coletiva contra o problema, com ações da União, Estados, municípios e sociedade. Mas o próprio ministro da Saúde falou em guerra perdida no dia em que participaria de uma reunião com colegas para definir medidas de combate ao mosquito transmissor da dengue e do zika vírus.


Não é a primeira vez que Castro dá declarações que Dilma julga inadequadas. As afirmações de hoje reforçam a imagem de impotência do governo. A presidente já pediu ao ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, que coordene ações de combate ao problema porque o ministro da Saúde é visto no governo como inábil e pouco eficiente.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mapa das facções em presídios brasileiros

'Fi-lo porque qui-lo': aprenda gramática com frase histórica de Jânio Quadros

FI-LO PORQUE QUI-LO                       Vamos lembrar um pouco de história, política e gramática?                     O ex-presidente Jânio Quadros gostava de usar palavras difíceis, construções eruditas, para manter sua imagem de pessoa culta. Diz o folclore político que, ao ser indagado sobre os motivos de sua renúncia, em 1961, teria dito: "Fi-lo porque qui-lo".                     Traduzindo para uma linguagem mais acessível, mais moderna, ele quis dizer "fiz isso porque quis isso", ou, simplificando, "fiz porque quis".                     Esse "LO" nada mais é que o pronome oblíquo "O", que ga...

Vimos ou viemos à reunião?

Nós VIMOS ou VIEMOS à reunião? Muita gente tem dúvida na hora de flexionar o verbo VIR. Quer um exemplo: Como você diria: “Nós VIMOS ou nós VIEMOS à reunião?” A resposta é: depende. Sim, depende do tempo a que nos referimos. A forma VIMOS é do presente do indicativo. Por exemplo:  “VIMOS, por meio desta, solicitar..." (o verbo VIR está na 1ª pessoa do plural, no presente do indicativo); A forma VIEMOS é do pretérito, do passado. Exemplo: "Ontem nós VIEMOS à reunião." (o verbo VIR está também na 1ª pessoa do plural, mas desta vez no pretérito perfeito do indicativo). Muita gente evita usar o presente, porque a forma VIMOS é, também, o passado do verbo VER: "Nós o vimos ontem, quando saía do escritório".  Para não ter dúvidas sobre qual é o verbo que está sendo usado (o VIR ou o VER), ponha o verbo no singular. Veja: “VENHO, por meio desta, solicitar...” (essa é a 1ª pessoa do singular, em vez de VIMOS, 1ª do plural); “Eu o VI ontem, quando saía do escritório” (e...