Apesar de preso por quase dois meses no âmbito da Operação Lava Jato, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) continua a receber normalmente seu salário e benefícios, como um auxílio moradia de R$ 5.500, segundo reportagem de Isabel Bonfim, do Estado de S. Paulo.
Como a prisão de um senador da República é algo inédito, a Secretaria-Geral da Mesa do Senado interpreta que Delcídio Amaral (PT-MS) está "licenciado" do cargo e não comparece às sessões na Casa por estar "impedido", explica a reportagem.
Seus direitos, portanto, foram mantidos e inclusive seu gabinete segue em funcionamento, com funcionários que respondem emails, correspondência e atendem a telefonemas. Uma funcionária assumiu o posto do chefe de gabinete, Diogo Ferreira, que foi preso junto com Delcídio.
Os dois foram acusados de atrapalhar as investigações. Na interpretação dos investigadores, Delcídio tentava evitar a delação premiada do ex-dirigente da estatal.
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