Leandro Mazzini - Coluna Esplanada
A equipe da presidente Dilma no Planalto capitaneada pelo ministro de Governo,Ricardo Berzoini, quer estrear fevereiro no Congresso sabendo quem é quem na 'base governista', se pode contar com os aliados, e vai cobrar a fatura para votações importantes. E, claro, para barrar o processo de impeachment.
Segue em ritmo intenso o pente-fino, a mando de ministros palacianos, para identificar apadrinhados políticos que, discreta ou escancaradamente, apoiam o impeachment da presidente Dilma nas ruas e nas redes sociais.
Listas circulam pela Esplanada dos Ministérios em meio à varredura já batizada de “macartismo petista''.
Outra lista, esta bem atualizada, aponta os cargos de primeiro a terceiro escalões nas estatais, em Brasília e nas capitais, cedidos para os aliados. Dilma tem uma.
Nessa estratégia palaciana não está descartada a tática do medo, tradicional no toma-lá-dá-cá da relação Palácio-Congresso há décadas: pressionar deputados e senadores para votarem com o Planalto, com risco de perderem cargos importantes.
A lista dos apadrinhados surgiu após a constatação, em novembro, de que o Planalto não alcançou os 300 deputados-fiéis como especulava diante das benesses cedidas.
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