Pular para o conteúdo principal

Brasil rebaixado e próximo de ser considerado lixo

Meirelles falha, Brasil é rebaixado e está próximo de ser considerado lixo

Blog do Vicente
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, bem que tentou, mas seus argumentos não foram suficientes para convencer a agência de classificação de risco Standard & Poor´s (S&P), que rebaixou novamente o Brasil, agora, de BB para BB-. Com isso, o país está próximo de ser considerado lixo.
O Palácio do Planalto recebeu com muita surpresa o rebaixamento, pois havia sido convencido por Meirelles de que as agências seriam complacentes com o Brasil diante dos bons indicadores da economia. O crescimento voltou, a inflação de 2017 foi a menor em 19 anos e os juros estão no nível mais baixo da história. O governo, contudo, não conseguiu reverter os rombos fiscais. Pelo menos até 2020, as contas do país ficarão no vermelho.
A S&P preferiu não ceder aos apelos do ministro da Fazenda, que havia garantindo a aprovação da reforma da Previdência. A agência de classificação de risco ficou frustrada com o adiamento da votação para este ano, que, ao que tudo indica, não deve acontecer por falta de apoio. A Câmara marcou para 19 de fevereiro a votação da reforma em primeiro turno.
Tiroteio
A perspectiva é de que, a partir de agora, aumente o tiroteio contra Meirelles, que vem usando boa parte do seu tempo para articular uma possível candidatura ao Planalto. Há uma ala do governo que não admite os planos políticos do ministro. Ele fica enfraquecido. Meirelles está jogando no colo do Congresso a culpa pelo rebaixamento, por não aprovar a reforma e outras medidas que poderiam reduzir o deficit fiscal.
Para o mercado, a única boa notícia do relatório da S&P é de que não haverá mudança na nota de crédito do país nos próximos meses. Não antes das eleições. Segundo os analistas, o rebaixamento pela S&P era esperado, pois falharam as negociações no Congresso para a aprovação da reforma da Previdência em 2017 e várias medidas resultaram em aumento de gastos, em vez de redução. A S&P cita o caso dos reajustes de salários de servidores.

O primeiro aviso de que haveria o rebaixamento do Brasil se não houvesse a reforma da Previdência veio em 15 de agosto do ano passado, quando a S&P Global retirou a nota brasileira da observação para possível mudança. O rombo fiscal deste ano pode chegar, no máximo, a R$ 159 bilhões.
http://www.blogdomagno.com.br/?pagina=2

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mapa das facções em presídios brasileiros

'Fi-lo porque qui-lo': aprenda gramática com frase histórica de Jânio Quadros

FI-LO PORQUE QUI-LO                       Vamos lembrar um pouco de história, política e gramática?                     O ex-presidente Jânio Quadros gostava de usar palavras difíceis, construções eruditas, para manter sua imagem de pessoa culta. Diz o folclore político que, ao ser indagado sobre os motivos de sua renúncia, em 1961, teria dito: "Fi-lo porque qui-lo".                     Traduzindo para uma linguagem mais acessível, mais moderna, ele quis dizer "fiz isso porque quis isso", ou, simplificando, "fiz porque quis".                     Esse "LO" nada mais é que o pronome oblíquo "O", que ga...

Vimos ou viemos à reunião?

Nós VIMOS ou VIEMOS à reunião? Muita gente tem dúvida na hora de flexionar o verbo VIR. Quer um exemplo: Como você diria: “Nós VIMOS ou nós VIEMOS à reunião?” A resposta é: depende. Sim, depende do tempo a que nos referimos. A forma VIMOS é do presente do indicativo. Por exemplo:  “VIMOS, por meio desta, solicitar..." (o verbo VIR está na 1ª pessoa do plural, no presente do indicativo); A forma VIEMOS é do pretérito, do passado. Exemplo: "Ontem nós VIEMOS à reunião." (o verbo VIR está também na 1ª pessoa do plural, mas desta vez no pretérito perfeito do indicativo). Muita gente evita usar o presente, porque a forma VIMOS é, também, o passado do verbo VER: "Nós o vimos ontem, quando saía do escritório".  Para não ter dúvidas sobre qual é o verbo que está sendo usado (o VIR ou o VER), ponha o verbo no singular. Veja: “VENHO, por meio desta, solicitar...” (essa é a 1ª pessoa do singular, em vez de VIMOS, 1ª do plural); “Eu o VI ontem, quando saía do escritório” (e...