Blog do Valdo Cruz
Até abril, prazo final de desincompatibilização para ministros que vão disputar as eleições de outubro, mais 13 ministros podem deixar a equipe do presidente Michel Temer. Dentro do Palácio do Planalto, a pergunta é quem deve ser o próximo a pedir demissão, depois das últimas baixas.
Nas últimas duas semanas, os ministros Ronaldo Nogueira (Trabalho) e Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços) resolveram antecipar o desembarque da Esplanada dos Ministérios.
Na fila, estão dez ministros que pretendem disputar uma vaga de deputado federal e, por enquanto, querem ficar até o prazo final previsto em lei, que determina que ministros deixem o cargo até seis meses antes da eleição.
Veja quem são os ministros que devem deixar o governo até o início de abril:
- Ricardo Barros (Saúde, do PP)
- Mendonça Filho (Educação, DEM)
- Fernando Coelho (Minas e Energia, sem partido)
- Helder Barbalho (Integração Nacional, MDB)
- Sarney Filho (Meio Ambiente, do PV)
- Leonardo Picciani (Esportes, MDB)
- Marx Beltrão (Turismo, MDB)
- Maurício Quintela (Transportes, PR)
- Raul Jungmann (Defesa, PPS)
- Osmar Terra (Desenvolvimento Social, MDB)
Um pode disputar a reeleição para senador. É o caso do ministro tucano Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores, do PSDB). O tucano, no entanto, ainda não anunciou sua posição sobre a campanha eleitoral de 2018.
O ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, é outro que vai deixar o governo, mas ainda não definiu o cargo que disputará. Ele é presidente licenciado do PSD. Pode, inclusive, compor uma chapa do PSDB como candidato a vice-governador em São Paulo.
Por último, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem planos de ser candidato a presidente da República pelo PSD, mas já avisou que só tomará uma decisão na reta final do prazo de desincompatibilização.
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