As conversas de Eduardo Cunha com editoras para publicação do seu livro sobre os bastidores da deposição de Dilma Rousseff envolvem cifras que vão de R$ 500 mil a R$ 1 milhão. O papo evolui lentamente pelo valor e outros detalhes, como quem arcará com ônus, no caso de eventuais processos por citados na obra.
Pesa ainda a dúvida sobre o real interesse na obra, agora que Eduardo Cunha perdeu o brilho. “Nervos de aço”, de Roberto Jefferson, um balanço da história política recente do Brasil, destacando o escândalo do Mensalão, lançado em 2011, vendeu apenas cerca de 3 mil exemplares.
Ao depor em Curitiba, onde afirmou ter repassado US$ 2,3 milhões para o PT, a pedido de Guido Mantega, empresário Eike Batista levou a sua agenda pessoal, para comprovar encontro com o ministro, em Brasília, além de outros documentos. Os compromissos oficiais de Mantega, que a exemplo de outras autoridades a Presidência da República pede sejam informados no site dos ministérios, foram confrontados no curso das investigações.
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