Pular para o conteúdo principal

Renan na fila da Lava Jato


Ileso até o momento nas investigações da Operação Lava Jato, o presidente do Senado, Renan Calheiros, entra na lista dos enrolados com a decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), que prorrogou até novembro um dos oito inquéritos que investigam o peemedebista no esquema que afanou recursos da Petrobras. O pedido foi feito pela Polícia Federal e pela Procuradoria Geral da República.
Aberta em março, a investigação apura prática de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, com base em delação de Carlos Alexandre de Souza Rocha, o Ceará, um entregador de dinheiro do doleiro Alberto Youssef. O Ministério Público aponta indícios de "repasse, de forma oculta e disfarçada" de "vantagem pecuniária indevida" ao parlamentar.
Em março, Renan afirmou não conhecer Ceará nem Youssef, "que já disse em depoimento não conhecer o senador".  Segundo o delator, entre janeiro e fevereiro de 2014, Youssef pediu para levar R$ 1 milhão para Renan em Maceió. O dinheiro era parte de dívida da construtora Camargo Corrêa. Por enquanto, as investigações estão concentradas em políticos do PT. É chegada a hora de esmiuçar as relações do PMDB com a roubalheira na Petrobras.
Ficou barato - O presidente Michel Temer chamou na regulagem o ministro da Justiça, Alexandre Moraes. Ontem (27), Temer ordenou cuidado com as declarações públicas, principalmente em agendas de campanha. A “bronca” aconteceu por conta das declarações de Moraes, no domingo, de que a Operação Lava Jato teria nova fase nesta semana. No dia seguinte, houve a prisão do ex-ministro Antonio Palocci. O presidente deu o caso por encerrado. Ficou barato o castigo dado ao ministro, que deveria ter sido demitido.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mapa das facções em presídios brasileiros

'Fi-lo porque qui-lo': aprenda gramática com frase histórica de Jânio Quadros

FI-LO PORQUE QUI-LO                       Vamos lembrar um pouco de história, política e gramática?                     O ex-presidente Jânio Quadros gostava de usar palavras difíceis, construções eruditas, para manter sua imagem de pessoa culta. Diz o folclore político que, ao ser indagado sobre os motivos de sua renúncia, em 1961, teria dito: "Fi-lo porque qui-lo".                     Traduzindo para uma linguagem mais acessível, mais moderna, ele quis dizer "fiz isso porque quis isso", ou, simplificando, "fiz porque quis".                     Esse "LO" nada mais é que o pronome oblíquo "O", que ga...

Vimos ou viemos à reunião?

Nós VIMOS ou VIEMOS à reunião? Muita gente tem dúvida na hora de flexionar o verbo VIR. Quer um exemplo: Como você diria: “Nós VIMOS ou nós VIEMOS à reunião?” A resposta é: depende. Sim, depende do tempo a que nos referimos. A forma VIMOS é do presente do indicativo. Por exemplo:  “VIMOS, por meio desta, solicitar..." (o verbo VIR está na 1ª pessoa do plural, no presente do indicativo); A forma VIEMOS é do pretérito, do passado. Exemplo: "Ontem nós VIEMOS à reunião." (o verbo VIR está também na 1ª pessoa do plural, mas desta vez no pretérito perfeito do indicativo). Muita gente evita usar o presente, porque a forma VIMOS é, também, o passado do verbo VER: "Nós o vimos ontem, quando saía do escritório".  Para não ter dúvidas sobre qual é o verbo que está sendo usado (o VIR ou o VER), ponha o verbo no singular. Veja: “VENHO, por meio desta, solicitar...” (essa é a 1ª pessoa do singular, em vez de VIMOS, 1ª do plural); “Eu o VI ontem, quando saía do escritório” (e...