Folha de S.Paulo
O líder do governo no Congresso Nacional, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou nesta terça-feira (21) que fez uma brincadeira ao se referir à palavra "suruba" para tratar de proposta para redução da prerrogativa do foro privilegiado a parlamentares e ministros.
Em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", na segunda-feira (20), ele reagiu à iniciativa defendida por ministros da Suprema Corte. "Se acabar o foro, é para todo mundo. Suruba é suruba. Aí é todo mundo na suruba, não uma suruba selecionada."
Nesta terça-feira (21), o também presidente nacional do PMDB disse que se referia à música "Vira-Vira", da banda Mamonas Assassinas, que faz piada com um episódio de sexo grupal envolvendo um casal de portugueses.
Segundo ele, faltou citar na entrevista que o autor da frase era o cantor Alecsander Alves Leite, o Dinho, vocalista da banda.
O peemedebista disse que a intenção não era desagradar ninguém e pediu desculpas se alguém se sentiu ofendido com a referência à letra do grupo musical.
"Eu brinquei que assim não dá, senão vira a música dos Mamonas Assassinas, a suruba portuguesa. Eu estava brincando, faltou citar que o autor da frase é o Dinho, mas isso é o de menos. O mais importante é que o Congresso Nacional discuta a modernização de uma lei que ficou anacrônica. A queda do foro deve valer para os Três Poderes, não só para o Congresso Nacional", disse.
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