Blog do Kennedy
A saída de José Serra do Itamaraty dá ao presidente Michel Temer uma oportunidade para corrigir erros e rumos da política externa. Se levar em conta a insatisfação interna no Ministério das Relações Exteriores com a gestão do senador tucano e o cenário internacional em que Donald Trump traz riscos e oportunidades ao Brasil, Temer deveria indicar um diplomata.
Hoje, o número dois do Itamaraty, o secretário-geral Marcos Galvão, tem apoio interno para virar ministro em definitivo. Ele assumiu interinamente com a demissão de Serra. Há também outros nomes preparados para a missão na carreira diplomática.
O presidente usou o Itamaraty para acomodar politicamente Serra porque não o queria na Fazenda. A saída permite ao presidente priorizar a política externa. A gestão Serra gerou conflitos desnecessários com países vizinhos e nenhum resultado.
FHC e Lula gostavam de política externa. Dilma a relegou ao segundo plano. Temer fez o mesmo por razões domésticas. Agora, há no PSDB o desejo de manter a pasta com um político, mas Temer não deveria perder a chance que ganhou a fim de tentar melhorar uma área fundamental para o Brasil _sobretudo num momento de tamanhos desafios globais.
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