O senador Romero Jucá (PMDB-RR), durante discurso na tribuna do Senado - Ailton de Freitas / Agência O Globo
O Globo - Maria Lima
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Em um longo discurso nesta segunda-feira na tribuna do Senado, o presidente do PMDB e líder do governo no Congresso, Romero Jucá (RR), explicou os motivos que o levaram a apresentar - e posteriormente retirar - a PEC que iria impedir o julgamento dos presidentes dos Poderes que estão na linha sucessória da Presidência da República. O alvo de Jucá foi principalmente a imprensa, que chamou de nova “vivandeiras e carpideiras”, que parte para o “estraçalhamento” e não dá a chance de ninguém se defender.
Mais uma vez o líder governista negou que sua intenção fosse blindar os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), ou atrapalhar as investigações da Operação Lava-Jato. Jucá acusou jornalistas de terem pressionado senadores a retirar suas assinaturas da PEC e avisou que não haverá “patrulhamento” que o faça mudar seu modo de agir em defesa do Legislativo.
Ele disse que, em Roraima, Jucá é o nome de uma árvore que não se verga e não quebra.
— Eu não sou réu. Sou investigado. Vou continuar agindo como sempre agi. Não vou me acovardar, vou fazer o enfrentamento que achar que tenho que fazer. Medo é uma palavra que não conheço. Se pensam que vão me atemorizar, não percam seu tempo — discursou, completando:
— Eu não vou morrer de véspera, eu não me entrego, sei o que fiz, o que defendo e o que vou fazer.
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