Folha de S.Paulo – Rubens Valente e Mario Cesar Carvalho
Os senadores que vão sabatinar Alexandre de Moraes para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal nesta terça (21) não vão poder aprofundar os detalhes que aparecem sobre ele na Operação Acrônimo: a documentação está sob sigilo.
A Polícia Federal apreendeu no ano passado documentos na JHSF, empresa do setor imobiliário, que citam o pagamento de R$ 4 milhões entre 2010 e 2014 ao ministro licenciado da Justiça.
O sigilo foi decretado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e mantido em setembro do ano passado por Luiz Fux, ministro do Supremo.
Moraes é foco de uma petição aberta no STF, mas os senadores não têm como confirmar por que isso ocorreu nem saber se há investigação em andamento.
O nome ou as iniciais de Moraes não estão disponíveis para consulta pública no sistema de acompanhamento processual do STF como associados à petição. Na petição número 6.300 o campo destinado ao "requerente", o investigado, foi substituído pela expressão "sob sigilo".
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