O presidente Michel Temer recebeu, na manhã de hoje, no Planalto, uma equipe para rediscutir a reforma da Previdência. A reunião tem o objetivo de definir uma nova versão para o projeto.
Participaram da reunião, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o secretário de Previdência, Marcelo Caetano, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), além dos deputados, Arthur Maia (PPS-BA) e Carlos Marun (PMDB-MS), relator e presidente da comissão especial que analisou a proposta enviada à Câmara em dezembro de 2016.
O objetivo do governo é aprovar a reforma no Congresso ainda neste ano, mas, diante do impasse entre o Palácio do Planalto e os parlamentares sobre o texto a ser votado no plenário, a proposta ainda patina na Câmara.
Apoio
Ontem, o presidente disse que “sozinho” o governo não aprovará a reforma no Congresso. “Estou concordando contigo, sozinho fica impossível, aí não será aprovada mesmo. Temos de ter o apoio da sociedade, da mídia, do Congresso, dos empresários. Vou insistir, vou me empenhar, mas tem de ter apoio. As pessoas precisam entender que, se a reforma não for aprovada, não serei eu o derrotado, mas o país”, disse.
Mais tarde, em vídeo no Twitter, Temer afirmou que tem “toda a energia” voltada para aprovar a reforma previdenciária.
"Tenham absoluta convicção. Quero transmitir a ideia de que toda minha energia está voltada para concluir a reforma da Previdência", declarou Temer no vídeo.
Texto a ser aprovado
Nesta segunda (6), o presidente já havia se pronunciado sobre a reforma.
Numa reunião com líderes de partidos aliados na Câmara, Temer reconheceu que a proposta pode não ser aprovada "em todo o conjunto".
Menos de uma hora depois, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, foi questionado sobre o assunto. Maia, então, avaliou que a reforma não avança no Congresso porque os deputados da base estão "machucados".
"Nós passamos cinco meses aqui de muita tensão. Um desgaste para os deputados da base que votaram com o presidente, muito grande. Não adianta a gente negar. Os deputados estão machucados. Então, o governo precisa dar uma conversada com os líderes, dar uma reorganizada na base", afirmou Maia.
Nesse período citado por Maia, a Câmara rejeitou as duas denúncias oferecidas pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente pelos crimes de corrupção passiva, obstrução de Justiça e organização criminosa.
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