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Dilma pede mobilização e teme represálias


Petista foi afastada pelo Senado por ampla maioria dos votos nesta quinta-feira
O Globo - Cristiane Jungblut, Catarina Alencastro, Eduardo Barreto, Fernanda Krakovics e Renata Mariz
A presidente afastada Dilma Rousseff pediu que as pessoas continuem mobilizadas para defender a manutenção de seu mandato de forma pacífica. Em um discurso que durou 14 minutos e 13 segundos dentro do Palácio do Planalto, e outro realizado já do lado de fora voltado aos militantes que aguardavam sua saída, ela disse que o maior risco do governo de Michel Temer é não ter sido eleito popularmente, e alertou ainda para a possibilidade de repressão aos movimentos populares que resistirem ao que ela classificou novamente como 'golpe'. (Leia a íntegra do discurso)
- O risco maior para o país é ser dirigido por um governo dos 'sem voto'. Um governo que não foi eleito pelo voto direto da população brasileira, que não tem legitimidade. É um governo que nasce de um golpe, de um impeachment fraudulento, uma espécie de eleição indireta - disse a presidente, visivelmente abatida.
Ela acusou ainda a oposição de não ter se conformado com a derrota das urnas e de ter sabotado seu governo.


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