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Temer: interinidade não significa que país deva parar

Presidente nega que seu governo quer eliminar investigações e afirma que não pode ‘invadir’ competência de outro poder

O Gloo - Martha Beck, Bárbara Nascimento, Eduardo Barretto e Simone Iglesias
Em discurso de apresentação de medidas econômicas no Palácio do Planalto nesta terça-feira, o presidente interino Michel Temer afirmou que, apesar de estar em situação de interinidade, isso não significa que o país deve parar. Ele refutou que haja qualquer ruptura com a Constituição em seu governo e disse que o cargo de vice-presidente e a possibilidade de que este assuma a chefia de Estado em caso de afastamento do titular é uma consequência do próprio texto da Constituição. Temer também reafirmou que seu governo não interfere nas investigações da Lava-Jato, disse que sofre "agressões psicológicas" e ressaltou que as medidas de sua gestão serão tomadas em sintonia com a sociedade.
Ao comentar as indas e vindas de seu governo, Temer chegou a bater na mesa com veemência, dizendo que é um erro imaginar que ele é "coitadinho" e "tem compromisso com o erro".

- Tenho ouvido: "Temer está muito frágil, coitadinho, não sabe governar". Conversa! Fui secretário de Segurança duas vezes em São Paulo e tratava com bandidos. Então, eu sei o que fazer no governo - afirmou o presidente.

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