Presidente da sigla, Rui Falcão, afirma que quem não apoiou o impeachment pode se unir
El País
Menos de uma semana após o afastamento da presidenta Dilma Rousseff, o Partido dos Trabalhadores divulgou duas resoluções que mostram as contradições da sigla devolvida à oposição depois de 13 anos no poder. Um dos textos é um raro mea culpa mais elaborado da legenda que avalia ter sido um erro ter aderido ao financiamento empresarial de campanha, cerne da trama dos dois maiores escândalos que mancham a história petista: o mensalão e o que estouraria anos depois, o caso Petrobras.
Se o mesmo texto critica as alianças da sigla, outro, destinado a moderar o comportamento do PT nas eleições municipais, deixa a porta aberta para alianças regionais até mesmo com o PMDB, a sigla de Michel Temer e outros no poder, a quem chamam de "golpistas".
O PT se prepara para enfrentar umas das eleições mais difíceis de sua história, com problemas de financiamento, crise de popularidade e fora do Governo federal depois de mais de uma década. Paradoxalmente, é a campanha anti-impeachment que é considerada, por analistas, um fator capaz de ajudar a impulsionar os candidatos do partido ao menos em algumas cidades.
Comentários
Postar um comentário