Pular para o conteúdo principal

Governo deve mais explicações sobre ação antiterror


Blog do Keneddy
O governo federal deve mais informações a respeito da operação da Polícia Federal que prendeu acusados de planejar um atentado terrorista para ocorrer durante os Jogos Olímpicos. A PF deteve dez suspeitos hoje na Operação Hashtag.
O governo tem dois discursos. O público busca ser tranquilizador, minimizando a possibilidade de um atentado na Olimpíada, e tenta vender a operação de hoje como uma demonstração de capacidade de uma ação preventiva contra o terror.
Nos bastidores, porém, o discurso é mais cauteloso. Há uma preocupação maior, porque o Brasil tem fronteiras terrestres fáceis de serem penetradas e sediará o maior evento planetário.
Há também descoordenação entre os ministros das Justiça, Alexandre de Moraes, e Raul Jungmann, a respeito das informações. Ambos deram entrevistas. Segundo Jungmann, os presos seriam amadores e teriam feito comunicações pelo aplicativo de troca de mensagens Telegram. Já Alexandre de Moraes foi mais econômico ao fornecer detalhes.


É natural que investigações desse tipo exijam sigilo durante algum tempo, mas é preciso conhecer o grau real de ameaça que esse grupo oferecia. Corretamente, autoridades não devem espalhar o pânico, mas também precisa ser checada a substância das suspeitas.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mapa das facções em presídios brasileiros

'Fi-lo porque qui-lo': aprenda gramática com frase histórica de Jânio Quadros

FI-LO PORQUE QUI-LO                       Vamos lembrar um pouco de história, política e gramática?                     O ex-presidente Jânio Quadros gostava de usar palavras difíceis, construções eruditas, para manter sua imagem de pessoa culta. Diz o folclore político que, ao ser indagado sobre os motivos de sua renúncia, em 1961, teria dito: "Fi-lo porque qui-lo".                     Traduzindo para uma linguagem mais acessível, mais moderna, ele quis dizer "fiz isso porque quis isso", ou, simplificando, "fiz porque quis".                     Esse "LO" nada mais é que o pronome oblíquo "O", que ga...

Vimos ou viemos à reunião?

Nós VIMOS ou VIEMOS à reunião? Muita gente tem dúvida na hora de flexionar o verbo VIR. Quer um exemplo: Como você diria: “Nós VIMOS ou nós VIEMOS à reunião?” A resposta é: depende. Sim, depende do tempo a que nos referimos. A forma VIMOS é do presente do indicativo. Por exemplo:  “VIMOS, por meio desta, solicitar..." (o verbo VIR está na 1ª pessoa do plural, no presente do indicativo); A forma VIEMOS é do pretérito, do passado. Exemplo: "Ontem nós VIEMOS à reunião." (o verbo VIR está também na 1ª pessoa do plural, mas desta vez no pretérito perfeito do indicativo). Muita gente evita usar o presente, porque a forma VIMOS é, também, o passado do verbo VER: "Nós o vimos ontem, quando saía do escritório".  Para não ter dúvidas sobre qual é o verbo que está sendo usado (o VIR ou o VER), ponha o verbo no singular. Veja: “VENHO, por meio desta, solicitar...” (essa é a 1ª pessoa do singular, em vez de VIMOS, 1ª do plural); “Eu o VI ontem, quando saía do escritório” (e...