O ex-senador Clésio Andrade(PMDB-MG), um dos réus
Folha de S.Paulo - Jose Marques
A Justiça de Minas Gerais aceitou nesta quarta (24) ação de improbidade administrativa contra o publicitário Marcos Valério, o ex-senador Clésio Andrade (PMDB) e mais cinco pessoas e três empresas suspeitas de envolvimento do esquema conhecido como mensalão tucano. Em decisão liminar (provisória), também foi determinado o bloqueio de R$ 25 milhões das contas dos réus. Cabe recurso. A ação civil foi proposta inicialmente pela Procuradoria-Geral da República ao STF (Supremo Tribunal Federal) no fim de 2003, mas foi enviada à Justiça mineira em 2014, após renúncia de Clésio e do ex-governador e então deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB).
O mensalão tucano é considerado um "embrião" do petista, e envolve um esquema de desvio de recursos públicos para irrigar a fracassada campanha de Azeredo de reeleição ao governo.
A acusação civil trata da transferência, sem licitação, de dinheiro de empresas públicas de Minas Gerais para as firmas de publicidade de Valério. Clésio era candidato a vice-governador e sócio em uma dessas agências. Além deles, os outros sócios de Valério já condenados pelo mensalão petista, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, se tornaram réus no processo por improbidade.
Comentários
Postar um comentário