Do G1
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que também preside o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, atendeu a um pedido do advogado da petista, o ex-ministro José Eduardo Cardozo, para substituição de uma das seis testemunhas de defesa no julgamento.
A defesa de Dilma solicitou que o ex-secretário de Política de Investimento da Casa Civil Gilson Bitencourt fosse substituído pelo professor de Direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Ricardo Lodi Ribeiro.
Ambos já foram interrogados por senadores quando o processo ainda estava na comissão especial do impeachment, durante a segunda etapa do processo.
O julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff está marcado para iniciar na próxima quinta-feira (25). No primeiro momento da sessão, Lewandowski vai responder a eventuais questionamentos de senadores sobre o processo.
Depois disso, vão começar os depoimentos das testemunhas de acusação. Os autores da denúncia – os juristas Miguel Reale Júnior, Janaína Paschoal e Hélio Bicudo – selecionaram duas testemunhas: o procurador Júlio Marcello de Oliveira, representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU); e o auditor de fiscalização do TCU Antônio Carlos Costa D’ávila.
Além do substituído Gilson Bitencourt, a defesa listou cinco testemunhas: o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, a ex-secretária de Orçamento Federal Esther Dweck, o ex-secretário-executivo do Ministério da Educação Luiz Cláudio Costa e o professor de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Geraldo Prado.
A ideia do STF é concluir o depoimento das testemunhas na sexta-feira (26). No entanto, não está descartada a possibilidade de a fase se estender e avançar pelo final de semana.
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