Leandro Mazzini - Coluna Esplanada
Às vésperas de ser efetivado na Presidência da República, Michel Temer, que se arrisca em versos nos raros momentos livres, redige do próprio punho o pronunciamento que fará à nação horas depois de o Senado selar o calvário da ex-aliada e hoje desafeta Dilma Rousseff.
No pré-roteiro do texto, o peemedebista evita citar adversários, mas fala em “superação do ‘passado de incertezas e crise''.
Michel Temer espera a fidelidade de senadores votantes para liberar nomeações de apadrinhados em muitas estatais. Itaipu Binacional, por exemplo, vive curto-circuito entre indicados de partidos aliados.
Quando Renan Calheiros pisou na China na última vez, em 1987, ao lado do governador de Alagoas, Fernando Collor, o anunciou aos empresários chineses como o futuro presidente do Brasil.
Renan volta a Pequim ao lado de Michel Temer na próxima semana. Os chineses, com bilhões de dólares na conta e ávidos por investimentos no Brasil, querem ouvir o profeta sobre 2018.
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