Janot disse que decidiu encerrar as negociações com a OAS por quebra de confiança
O Globo - Jailton de Carvalho e Carolina Brígido
Num contundente discurso na reunião do Conselho Nacional do Ministério Público Federal nesta terça-feira, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, classificou de "estelionato delacional" a divulgação de suposta acusação do ex-presidente da OAS Leo Pinheiro contra o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Janot, não há qualquer referência a Toffoli ou a qualquer outro ministro do STF nos anexos do pré-acordo de delação que Pinheiro estava negociando com os procuradores da Operação Lava-Jato. Janot fez as declarações ao explicar porque decidiu encerrar as negociações para um acordo de colaboração com Pinheiro.
- Reafirmo que não houve, nas negociações de colaboração dessa empreiteira nenhuma referência, nenhum anexo, nenhum fato enviado ao Ministério Público que envolvesse essa alta autoridade do Judiciário. A gente vaza aquilo que tem. Se você não tem a informação, não tem o acesso, você vaza o quê ? Você vaza o nada, aquilo que você não tem. Não vaza. Não sei a quem interessa essa cortina de fumaça - disse, complementando.
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