Mônica Bergamo, colunista da Folha de São Paulo
A eventual candidatura de Cármen Lúcia, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), para substituir Michel Temer meio de eleição indireta no Congresso é vista com reservas por integrantes do tribunal. O nome dela tem sido considerado por partidos como o PSDB.
A eventual candidatura de Cármen Lúcia, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), para substituir Michel Temer meio de eleição indireta no Congresso é vista com reservas por integrantes do tribunal. O nome dela tem sido considerado por partidos como o PSDB.
Santo de casa
Um dos magistrados afirmou à coluna acreditar que um desfecho com Cármen Lúcia candidata a presidente poderia dar a impressão de que o STF se movimentou para isso, o que comprometeria a credibilidade do tribunal.
Um dos magistrados afirmou à coluna acreditar que um desfecho com Cármen Lúcia candidata a presidente poderia dar a impressão de que o STF se movimentou para isso, o que comprometeria a credibilidade do tribunal.
Tudo novo
Dois outros magistrados acreditam que ela sequer poderia concorrer pois regras eleitorais exigem que candidatos deixem cargos públicos seis meses antes de uma eleição. Não há, no entanto, uma lei específica sobre um pleito presidencial indireto depois do afastamento de dois presidentes, situação inédita no país.
Dois outros magistrados acreditam que ela sequer poderia concorrer pois regras eleitorais exigem que candidatos deixem cargos públicos seis meses antes de uma eleição. Não há, no entanto, uma lei específica sobre um pleito presidencial indireto depois do afastamento de dois presidentes, situação inédita no país.
Lugar errado
Um deles afirma que a presidente do STF não teria o perfil e a personalidade adequados para assumir o comando do país em situação de crise aguda.
Um deles afirma que a presidente do STF não teria o perfil e a personalidade adequados para assumir o comando do país em situação de crise aguda.
Em risco
Se ficar comprovado que a JBS lucrou comprando dólares e vendendo ações antes da divulgação da delação de seus executivos, o grupo deve enfrentar processos nas esferas criminal e civil, diz o professor da FGV Ary Oswaldo Mattos Filho, especialista em direito tributário. E, se a operação passou pelos EUA, que tem regulação mais rigorosa, a empresa pode receber "multas homéricas", avalia.
Se ficar comprovado que a JBS lucrou comprando dólares e vendendo ações antes da divulgação da delação de seus executivos, o grupo deve enfrentar processos nas esferas criminal e civil, diz o professor da FGV Ary Oswaldo Mattos Filho, especialista em direito tributário. E, se a operação passou pelos EUA, que tem regulação mais rigorosa, a empresa pode receber "multas homéricas", avalia.
Em risco 2
Na sexta (19), a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que regula o setor, afirmou que investiga as operações da empresa.
Na sexta (19), a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que regula o setor, afirmou que investiga as operações da empresa.
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